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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Ndee Naldinho lança múscia com Art Popular


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Periferia tem festa, tem alegria, tem curtição. Quem pensa que na periferia só tem tráfico, violência e sofrimento, é porque nunca viveu ou conviveu na periferia. Ndee Naldinho é daqueles rappers que são o verdadeiro estilo favela. Ele canta o que vive. E por isso, não há hipocrisia.

Não há nada mais periferia do que rap e samba. Ndee Naldinho resolveu reunir os parceiros do grupo Art Popular e juntos gravaram A Arte do Gueto. Ele queria fazer uma música em homenagem ao rap e ao samba e convidou o Art Popular para participar. “Gravei com o Art Popular, porque vejo neles uma identidade com o povo do gueto e também porque sou amigo do Marcio. O convidei por ele representar na voz, no profissional, e é uma boa pessoa... O Marcio é um mano que gosta de rap nacional. Convidei alguém que tem identidade musical com o gueto. Art Popular é um grupo, na minha visão, que fala de amor, de diversão, e isso é algo que a periferia curte sim!!! Nessa música nós estamos exaltando o rap e o samba que são um patrimônio do nosso povo. O rap e o samba são do gueto, são de pessoas de origem do povo bom trabalhador, povo que luta para conquistar e por isso eu convidei e gravamos com a Art Popular, com muito orgulho”, declara o Preto do Gueto.

A criação musical teve inicio com algumas idéias que Naldinho tinha em mente. A intenção, desde o começo, era fazer um som que tivesse a cara do Partido-alto - que é um tipo de samba mais raiz. “Queria fazer um rap com samba que tivesse a cara do samba de partido-alto, com percussão e uma batida que mostrasse a base do rap rolando junto com o samba com muito swing de samba de roda, samba de bar, coisa desse tipo... O mais o importante, acredito que tanto paro o Márcio quanto para mim, é que fizemos uma homenagem a dois estilos musicais que realmente representam a periferia... O rap e o samba.

A mistura de rap com samba não é novidade no rap nacional. E para Naldinho, essa mistura nunca vai ser mal vista. “Isso já se faz há tempos, essa mistura do rap e do samba nunca vai ser mal vista, pois é como eu disse antes... O rap e o samba representam a periferia, tem identidade com nosso povo, eu só fiz algo mais pro estilo da pegada de partido alto porque eu curto muito samba antigo e tem mais a cara da quebrada, mas já existem no nosso Brasil muitos que fazem isso também”, comenta o rapper.

O novo disco de Ndee Naldinho está em fase de finalização e será lançado em fevereiro de 2010. O Portal Rap Nacional vai trazer em primeira mão todas as novidades sobre o novo álbum, em uma entrevista exclusiva que vamos fazer com Ndee Naldinho.



Download:
Ndee Naldinho (part. Art Popular) - A Arte do Gueto

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Samba - Rap

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É um renovado gênero do Samba que se desenvolveu em 1990 a partir da mistura da marcação do Pagode com a do Hip hop, carregando algumas influências do Funk Music. O Samba-rap apresenta melodia falada durante o samba e elementos pesados na música. Este gênero não tem grande expressão musical como Samba-canção, Pagode, Swingue e Bossa Nova. Porém, é muito popular entre as comunidades periféricas e entre aqueles que apreciam as músicas produzidas nas favelas. Apesar disso, artistas renomados do Rap brasileiro tem tido grande sucesso na elaboração e divulgação do gênero. Assim, com o passar do tempo o Samba-rap foi deixando seus vículos iniciais com as favelas e tomando forma de gênero mais comercial e popular.

Vamos Ouvir Algumas Musica Com esta Maravilhosa Mistura o Samba com o Rap


RAPHÃO = Futebol na quebrada é racha


MARCELO D2 & SEU JORGE = Pode acreditar ( meu lalá - lalá )


MARCELO D2, ARLINDO CRUZ & ZECA PAGODINHO = Dor de verdade


SAMBATUKE & RAPPIN ' HOOD = Zé Ninguém


Os Opalas e Rappin' Hood-Som de Negão


COISA CERTA = Diário de um detento _ Vida loka ( parte II ) ( ao vivo )


ART POPULAR & THAIDE & DJ HUM = Noite fria


EMICIDA = Ainda ontem


X - BARÃO & SALGADINHO = Chapado do morro


APOCALIPSE 16 & TEMPLO SOUL = Te louvarei


OS ORIGINAIS DO SAMBA & XIS = A subida do morro ( ao vivo )


SABOTAGE & INSTITUTO = Cabeça de nego ( remix )


Diogo Nogueira - No na madeira



Diogo Nogueira - No na madeira


Pra Conferir Mias Entre Na comunidade no Orkut º [ Samba Rap ] ®

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Historia do Samba

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Hoje 2 de Dezembro Aqui no Brasil é o Dia Nacional do Samba Confira a Materia em Homenagem a Este Ritmo q Comanda o Brasil.



O samba é um gênero musical, de onde deriva um tipo de dança, de raízes africanas surgido no Brasil e tido como o ritmo nacional por excelência. Considerado uma das principais manifestações culturais populares brasileiras, o samba se transformou em símbolo de identidade nacional.[1][2][3] Dentre suas características originais, está uma forma onde a dança é acompanhada por pequenas frases melódicas e refrões de criação anônima, alicerces do samba de roda nascido no Recôncavo Baiano[4] e levado, na segunda metade do século XIX, para a cidade do Rio de Janeiro pelos negros que migraram da Bahia e se instalaram na então capital do Império. O samba de roda baiano, que em 2005 se tornou um Patrimônio da Humanidade da Unesco,[5][6], foi uma das bases para o samba carioca. Apesar do samba existir em todo o país - especialmente nos Estados da Bahia, do Maranhão, de Minas Gerais e de São Paulo - sob a forma de diversos ritmos e danças populares regionais que se originaram do batuque, o samba como gênero é uma expressão musical urbana do Rio de Janeiro, onde de fato nasceu e se desenvolveu entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX. Foi no Rio de Janeiro que a dança praticada pelos escravos baianos migrados entrou em contato e incorporou outros gêneros musicais tocados na cidade (como a polca, o maxixe, o lundu, o xote, entre outros), adquirindo um caráter totalmente singular e criando o samba carioca urbano e carnavalesco. Durante a década de 1910, foram gravadas algumas composições sob a denominação de samba, mas estas gravações não alcançaram grande repercussão. No entanto, em 1917, foi gravado em disco "Pelo Telefone", aquele que é considerado o primeiro samba. A canção tem a autoria reivindicada por Ernesto dos Santos, o Donga, com co-autoria atribuída a Mauro de Almeida, um então conhecido cronista carnavalesco. Na verdade, "Pelo Telefone" era uma criação coletiva de músicos que participavam das festas da casa de tia Ciata, mas acabou registrada por Donga e Almeida na Biblioteca Nacional.[7] "Pelo Telefone" foi a primeira composição a alcançar sucesso com a marca de samba e contribuiria para a divulgação e popularização do gênero. A partir daquele momento, o samba começou a se espalhar pelo país, inicialmente associado ao carnaval e posteriormente adquirindo um lugar próprio no mercado musical. Surgiram muitos compositores como Heitor dos Prazeres, João da Baiana, Pixinguinha e Sinhô, mas os sambas destes compositores eram amaxixados, conhecidos como sambas-maxixe. Os contornos modernos do sambam viriam somente no final da década de 1920, a partir das inovações de um grupo de compositores dos blocos carnavalescos dos bairros do Estácio de Sá e Osvaldo Cruz, e dos morros da Mangueira, Salgueiro e São Carlos. Desde então, surgiriam grandes nomes do samba, entre alguns como Ismael Silva, Cartola, Ari Barroso, Noel Rosa, Ataulfo Alves, Wilson Batista, Geraldo Pereira, Zé Kéti, Ciro Monteiro, Nelson Cavaquinho, Elton Medeiros, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, entre muitos outros. A medida que o samba se consolidava como uma expressão urbana e moderna, ele passou a ser tocado nas rádios, se espalhando pelos morros cariocas e bairros da zona sul do Rio de Janeiro. Inicialmente criminalizado e visto com preconceito, por suas origens negras, o samba conquistaria o público de classe média também. Derivadas do samba, outras formas musicais ganharam denominações próprias, como o samba de gafieira, o samba enredo, o samba de breque, o samba-canção, o samba-rock, o partido alto, o pagode, entre outros. Em 2007, o Iphan declarou o samba um Patrimônio Cultural do Brasil.[8][9] O samba, além de ser o gênero musical mais popular no Brasil, é muito conhecido no exterior e está associado - assim como o futebol e o carnaval - ao país. Esta estória começou com o sucesso internacional de "Aquarela do Brasil", de Ary Barroso, seguiu com Carmen Miranda (apoiada pelo governo Getúlio Vargas e a política da boa vizinhança norte-americana), que levou o samba para os Estados Unidos, passou ainda pela bossa nova, que inseriu definitivamente o Brasil no cenário mundial da música. O sucesso do samba na Europa e no Japão apenas confirma sua capacidade de conquistar fãs, independente do idioma. Atualmente, há centenas de escolas de samba constituídas em solo europeu (espalhada por países como Alemanha, Bélgica, Holanda, França, Suécia, Suíça). Já no Japão, as gravadoras investem maciçamente no lançamento de antigos discos de sambistas consagrados, que acabou por criar um mercado formado apenas por catálogos de gravadoras japonesas.[10] O samba moderno surgido a partir do início do século XX tem ritmo basicamente 2/4 e andamento variado, com aproveitamento consciente das possibilidades dos estribilhos cantados ao som de palmas e ritmo batucado, e aos quais seriam acrescentados uma ou mais partes, ou estâncias, de versos declamatórios.[3] Tradicionalmente, o samba é tocado por instrumentos de corda (cavaquinho e vários tipos de violão) e variados instrumentos de percussão, como o pandeiro, o surdo e o tamborim. Por influência das orquestras norte-americanas em voga a partir da Segunda Guerra Mundial, e pelo impacto cultural da música dos EUA no pós-guerra, passaram a ser utilizados também instrumentos como trombones e trompetes, e, por influência do choro, flauta e clarineta. Além de ritmo e compasso definidos musicalmente, traz historicamente em seu bojo toda uma cultura de comidas (pratos específicos para ocasiões), danças variadas[11] (miudinho, coco, samba de roda, pernada), festas, roupas (sapato bico fino, camisa de linho etc), e ainda a pintura naif, de nomes consagrados como Nelson Sargento, Guilherme de Brito e Heitor dos Prazeres, além de artistas anônimos das comunidades (pintores, escultores, desenhistas e estilistas) que confeccionam as roupas, fantasias, alegorias carnavalescas e os carros abre-alas das escolas de samba.[1] O Dia Nacional do Samba é comemorado em 2 de dezembro. A data foi criada por iniciativa de um vereador de Salvador, Luis Monteiro da Costa, em homenagem a Ary Barroso, que havia composto "Na Baixa do Sapateiro" embora sem ter conhecido a Bahia. Assim, 2 de dezembro marcou a primeira visita de Ary Barroso a Salvador. Inicialmente, o Dia do Samba era comemorado apenas em Salvador, mas acabou transformado em data nacional.


Para Conhece Muito Melhor os
Subgêneros

Bossa nova, Pagode, Samba-batido, Samba de breque, Samba-canção, Samba-corrido, Samba-enredo, Samba-exaltação, Samba de morro, Samba de partido-alto, Samba-raiado, Samba de roda, Samba de terreiro, Sambalanço
Gêneros de fusão
Samba-choro, Samba-funk, Samba de gafieira, Samba-jazz, Samba-maxixe, Samba-rap, Samba-reggae, Samba-rock, Sambalada, Sambolero

Entre Neste Aqui e Veja a Materia Completa Sobre a Historia do Nosso Saudoso Samba

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Marcio Local - Pra Quem Gosta de Boa Música

Um óptimo disco de um artista carioca, que faz um som lembrando a época do movimento Black Rio, com o funk e o soul feito com a identidade sambista. Recomendo mesmo. Marcio Local, como acontece com muitos outros artistas é mais conhecido lá fora do que no Brasil ou Portugal. Pra quem curte Soul com uma pitada da música tradicional brasileira. Não te arrependerás.


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01. Samba Sem Nenhum Problema 02. Preta Luxo 03. Happy Endings
04. Soul Do Samba 05. Sentimento Rei 06. Minha Rosa 07. Quem Pode, Pode
08. Resgate 09. Ela Náo Tá Nem Aí 10. Represento 11. Suingue Dominou

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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Ritmo Afro Brasileiro "Samba"


Melhor Sambista "Bezerrão"

Samba

Origens estilísticas: Maxixe, lundu, jongo e modinha
Contexto cultural: Início do século 20, no Rio de Janeiro
Instrumentos típicos: Pandeiro, cavaquinho, violão e instrumentos de percussão Popularidade: Muito popular no Brasil. Alguma popularidade no Japão e na África.
Formas derivadas: Bossa nova, Pagode, Samba-enredo, Samba-canção, Samba de roda, Samba-breck, Samba-reggae e Partido Alto (que é mais ritmado e com refrão)
Subgêneros: Partido alto, Pagode, Samba de breque, Samba-Canção, Samba Exaltação e Samba-enredo.
Cenas regionais: Brasil


O Samba é a principal forma de música de raízes africanas surgida no Brasil. O nome "samba" é, provavelmente, originário do nome angolano semba, um ritmo religioso, cujo nome significa umbigada, devido à forma como era dançado.

História


O primeiro registro da palavra "samba" aparece na Revista O Carapuceiro, de Pernambuco, em 3 de fevereiro de 1838, quando Frei Miguel do Sacramento Lopes Gama, escreve contra o que chamou de "samba d'almocreve".

Em meados do século 19, a palavra samba definia diferentes tipos de música introduzidas pelos escravos africanos, desde o Maranhão até São Paulo.

O samba carioca provavelmente recebeu muita influência de ritmos da Bahia, com a transferência de grande quantidade de escravos para as plantações de café no Estado do Rio, onde ganhou novos contornos, instrumentos e histórico próprio, de forma tal que, o samba moderno, como gênero musical, surgiu no início do século 20 na cidade do Rio de Janeiro (a capital brasileira de então). Muitos pesquisadores apontam para os ritmos do maxixe, do lundu e da modinha como fontes que, quando sintetizadas, deram origem a ao samba moderno.

O termo "escola de samba" é originário deste período de formação do gênero. O termo foi adotado por grandes grupos de sambistas numa tentativa de ganhar aceitação para o samba e para a suas manifestações artísticas; o morro era o terreno onde o samba nascia e a "escola" dava aos músicos um senso de legitimidade e organização que permitia romper com as barreiras sociais.

O samba-amaxixado Pelo telefone, de domínio público mas registrado por Donga e Mauro Almeida, é considerado o primeiro samba gravado, embora Bahiano e Ernesto Nazaré tenham gravado pela Casa Édison desde 1903. É deles o samba "A viola está magoada". Há registros também do samba "Em casa de Baiana" (1913), de autoria de Alfredo Carlos Brício. Porém ambos não fizeram muito sucesso, e foi a composição registrada por Donga que levou o gênero para além dos morros. Donga chegou a anunciar "Pelo telefone" como "tango-samba", no Jornal do Brasil de 8 de janeiro de 1917.

Nos anos trinta, um grupo de músicos liderados por Ismael Silva fundou, na vizinhança do bairro de Estácio de Sá, a primeira escola de samba, Deixa Falar. Eles transformaram o gênero, dando-lhe os contornos atuais, inclusive coma introdução de novos instrumentos, como o surdo e a cuíca, para que melhor se adequasse ao desfile de carnaval. Nesta mesma época, um importante personagem também foi muito importante para a popularização do samba: Noel Rosa. Noel é responsável pela união do samba do morro com o do asfalto. É considerado o primeiro cronista da música popular brasileira. Nesta época, a rádio difundiu a popularidade do samba por todo o país, e com o suporte do presidente Getúlio Vargas, o samba ganhou status de "música oficial" do Brasil.

Nos anos seguintes o samba se desenvolveu em várias direções, do samba canção às baterias de escolas de samba. Um dos novos estilos foi a bossa nova, criado por membros da classe média, dentre eles João Gilberto e Antonio Carlos Jobim.

Nos anos sessenta os músicos da bossa nova iniciaram um movimento de resgate dos grandes mestres do samba. Muitos artistas foram descobertos pelo grande público neste momento. Nomes como Cartola, Nelson Cavaquinho, Zé Keti e Clementina de Jesus gravaram os seus primeiros discos.

Nos anos setenta o samba era muito tocado nas rádios. Compositores e cantores como Martinho da Vila, Bezerra da Silva, Clara Nunes e Beth Carvalho dominavam as paradas de sucesso.

No início da década de 1980, depois de um período de esquecimento onde as rádios eram dominadas pela música de discoteca e pelo rock brasileiro, o samba reapareceu no cenário brasileiro com um novo movimento chamado de pagode. Nascido nos subúrbios cariocas, o pagode era um samba renovado, que utilizava novos instrumentos, como o banjo e o tantã, e uma linguagem mais popular. Os nomes mais famosos foram Zeca Pagodinho, Almir Guineto, Grupo Fundo de Quintal, Caras de Pau, Jorge Aragão e Jovelina Pérola Negra.

Em meados de 1998 surgiu uma tendência para o samba que agora seguiria para direção das influências das músicas caribenhas. Nesse tempo, bandas baianas e também cariocas laçaram novidades como o Samba-reggae, hoje a principal variante do Pagode baiano. Assim, tanto o Samba de Roda quanto a Axé Music, estavam caminhando para a decadência e com pouca vendagem de discos. No início do Século XXI, em concorrência com a popularidade dos Pagodes carioca e paulista, o Samba-reggae, um gênero originalíssimo, tem ganhado popularidade. Grandes bandas tem mantido o estilo como Olodum, Terra Samba, Refla, Cidade Negra e até o Só Pra Contrariar.

Atualmente o Samba é o gênero musical mais popular no Brasil e também popular em outras regiões do mundo como no Japão. Alguns artistas brasileiros como Nelson Sargento, Monarco e Wilson Moreira produzem Samba para japoneses.

Subgêneros Samba comum

O samba é caracterizado por uma seção de ritmo contendo a marcação, geralmente surdo ou tantan, o 'coração do samba'; e seu núcleo mais importante é geralmente reconhecido como cavaco e pandeiro. O cavaquinho é a conexão entre a seção de harmonia e a seção de ritmo, e costuma ser reconhecido como um dos instrumentos harmônicos mais percussivos existentes; sua presença, via de regra, diferencia o verdadeiro samba de variações mais suaves como a Bossa Nova (embora haja algumas gravações de samba que não usem o cavaco, e.g. de Chico Buarque). O pandeiro é o instrumento percussivo mais presente, aquele cuja batida é a mais completa. Um violão está sempre presente, e a maneira de tocar violão no samba popularizou o violão de 7 cordas, por causa das sofisticadas linhas de contraponto utilizadas no gênero nas cordas mais graves. As letras falam basicamente de qualquer coisa, já que o samba é o ritmo nacional brasileiro. Esse subgênero engloba todos os outros.

Artistas Famosos: Beth Carvalho, Paulinho da Viola, Zeca Pagodinho, Wilson Moreira, Teresa Cristina & Grupo Semente, entre outros.

Partido alto

Esse termo é utilizado para denominar um tipo de samba que é caracterizado por uma batida de pandeiro altamente percussiva, com uso da palma da mão no centro do instrumento para estalos. A harmonia do partido alto é sempre em tom Maior. Geralmente tocado por um conjunto de instrumentos de percussão (normalmente surdo, pandeiro e tamborim) e acompanhado por um cavaquinho e/ou por um violão, o partido alto costuma ser dividido em duas partes, o refrão e os versos. Partideiros costumam improvisar nos versos, com disputas comuns, e improvisadores talentosos fizeram sua fama e carreira no samba, como Zeca Pagodinho, que é não só um grande sambista de propósito geral como um dos melhores improvisadores.

Artistas Famosos: Candeia, Jovelina Pérola Negra, Martinho da Vila, Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Aniceto do Império, Sombrinha, Nei Lopes, Almir Guinéto, Camunguelo, Xangô da Mangueira, Nilton Campolino.[fundo de quintal]Bezerra da Silva

Pagode

Hoje é a forma de samba que se difunde entre as periferias dos centros urbanos do Brasil, surgida nos anos 80 com a introdução de três novos instrumentos, o banjo, o tantan e o repique de mão. Usualmente é cantado por uma pessoa acompanhada por cavaquinho, violão e pelo menos por um pandeiro. As letras são descontraídas, falam normalmente de amor ou qualquer situação engraçada. Quase sempre as letras não tem grande expressão, sendo maior preocupação a aliteração do que o conteúdo.

Artistas famosos: Raça Negra, Caras de Pau, Katinguelê, Sorriso Maroto, Revelação, Jeito Moleque, Fundo de Quintal.

Neo-pagode: Swingueria(comentario meu a pior derivaçao do samba)

é uma nova modalidade de Pagode surgida nos anos 1990 que se mistura com Axé Music. Este derivado do Samba, portanto, apresenta elementos do Axé como tamborins baianos, agogô e às vezes berimbal metalizado, apesar de manter os instrumentos do Pagode. Alguns grupos, como Gera Samba, continuaram a tocar Pagode tradicional, já outros apresentam o Neo-pagode tipificado como Olodum & Samba.

Grupos / Artistas famosos: É o Tchan, Gera Samba, Terra Samba, Kiloucura, Molejo, Inimigos da Hp,Jeito Moleque,Exaltasamba.

Samba de Breque

Hoje um gênero morto, as músicas do samba de breque eram intercaladas com partes faladas, ou diálogos. Os cantores, necessariamente, tinham um excelente dom vocal e habilidade de fazer vozes diferentes. As letras contavam histórias e eram jocosas.

Artistas famosos: Moreira da Silva, Germano Mathias.

Samba-Canção

O samba-canção foi muito executado nas rádios, com grande influências do estilo e da melodia do Bolero e ballad americano. As canções deste gênero são românticas e de ritmo mais lento. Os temas variam do puramente lírico ao trágico.

Artistas famosos: Noel Rosa, Heitor dos Prazeres, Ângela Maria, Alexandre Pires, Nora Ney, Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto, Agnaldo Rayol, Dolores Duran, Maysa Matarazzo, Lindomar Castilho. As intérpretes desse gênero ficaram conhecidas como as divas da Era de Ouro do Rádio.

Samba-Exaltação

O samba-exaltação, é caracterizado por composições "meta-regionais", o ufanismo observado nas composições exalta por assim dizer a cultura do país e não um folclore específico, constituindo o primeiro momento de exportação da música popular sem precedentes na história, apresentando as cores, a aquarela do país ao resto do mundo. Aquarela do brasil, de Ary Barroso, é a composição que inaugura esse estilo de samba. Carmen Miranda destaca-se como uma das grandes expoentes.

Samba-Enredo

O samba enredo é o estilo cantado pelas escolas de samba durante os desfiles de carnaval. A letra do samba-enredo, normalmente, conta uma história que servirá de enredo para o desenvolvimento da apresentação da escola de samba. Em geral, a música é cantada por um homem, acompanhado sempre por um cavaquinho e pela bateria da escola de samba, produzindo uma textura sonora complexa e densa, conhecida como batucada.

Bossa Nova

A bossa nova é um estilo originalíssimo de samba brasileiro que surgiu na década de 1960. Este estilo é uma fusão dos estilos do jazz com o samba. Durante muitos anos foi o samba das praias e bares do Rio de Janeiro. A Bossa Nova foi bem original no seu estilo criativo, pois introduziu o repique de mão e a viola eletrônica, imitando a guitarra nos tons mais agudos, fazendo uma melodia com forte influência das melodias americanas mescladas com batidas abrasileiradas. As interpretações são marcadas por um tom suave, intimista ou sussurrado. Gravado em 1958 o LP Canção do Amor Demais, é considerado axial para a inauguração deste movimento, surgido em 1957. O antológico LP trazia ainda, também da autoria de Vinícius de Moraes e Tom Jobim, Chega de saudade, Luciana, Estrada branca, Outra vez. A melodia ao fundo foi composta com a participação de um jovem baiano que tocava seu violão de maneira original, inédita: o jovem João Gilberto.

Samba Reggae

É um dos gêneros do Samba que surgiu no final da década de 1990, a partir de manifestação de grupos baianos, cariocas e paulistas em modificar o Pagode tradicional e transformá-lo em samba swingado. Nesta transformação apareceu cada vez mais um Pagode tipo swuingueira. Por não ter durado muito tempo, o Swigueira foi novamente reformado e com a volta de alguns aspectos, deixados de lado, de Samba & Pagode, artistas e bandas brasileiras começaram a introduzir a guitarra, na melodia, no lugar do cavaquinho e influências da batida jamaicana. Este conjunto faz um swing, que é parte da dança do Samba-reggae. Hoje, durante a execução deste tipo de música, os artistas costumam intercalar a melodia típica do Reggae modificado por artistas modernos, com as batidas,"levadas", do Samba-pagode e alguns elementos latinos variados, sendo que alguns artistas reintroduziram também o violão e o Tantan. A Banda Oludum exerceu influência sobre este gênero, mas não o tem definido. Atualmente as influências são diversas e os artistas e bandas famosas são: Terra Samba, Patrulha do Samba, Paula Morelembau, Trio do Samba, Só Pra Contrariar, Refla e Martinho da Vila e sua filha Mart'nália.

Samba-rap

É um renovado gênero do Samba, criado nas favelas e presídios paulistas e cariocas, que trata de misturar a marcação do Pagode com as do Hip hop e Funk Music, além de apresentar melodia falada durante o samba e elementos pesados na música. Os artistas mais famosos deste gênero são: Gabriel O Pensador,Marcelo D2 e o Rappa.

Outras variantes

* Samba de roda é uma dança ritual preservada em algumas cidades baianas.
* Samba rock

Sambistas

* Adoniran Barbosa
* Agepê
* Alcione
* Anjos do Inferno
* Aracy de Almeida
* Ary Barroso
* Benito di Paula
* Beth Carvalho
* Bezerra da Silva
* Candeia
* Caras de Pau
* Carmen Miranda
* Cartola
* Chico Buarque
* Clara Nunes
* Clementina de Jesus
* Demônios da Garoa
* Dona Ivone Lara
* Donga
* Dorival Caymmi
* Elza Soares
* Elizeth Cardoso
* Francisco Alves
* Germano Matias
* Ismael Silva
* Jair Rodrigues
* Jamelão
* João Bosco
* João Nogueira
* Jorge Aragão
* Jorge Ben Jor
* Jorge Veiga
* Leci Brandão
* Maria Rita
* Martinho da Vila
* Milton Banana - Baterista
* Moraes Moreira
* Moreira da Silva
* Neguinho da Beija-Flor
* Nelson Cavaquinho
* Noel Rosa
* Novos Baianos
* Paulinho da Viola
* Pixinguinha
* Roberto Paiva
* Roberto Roberti
* Roberto Ribeiro
* Rodrigo Carioca
* Silas de Oliveira
* Teresa Cristina
* Wilson Batista
* Zeca Pagodinho
* Zé Ketti


sábado, 19 de setembro de 2009

Leandro Sapucahy "Sambista Com Mentalidade Hip Hop"

A música entrou na vida de Leandro Sapucahy

http://osamba.files.wordpress.com/2007/10/sapucahy.jpg

meio de brincadeira, e, desde muito criança, os instrumentos viraram brinquedos e, dos brinquedos fazia instrumentos, tirando som de tudo.

- Minha mãe cantava em casa o dia todo, tem um repertório enorme, popularzão, tipo Rádio Nacional, muita afinação e swing. Meu pai era mais bossa-novista - João Gilberto, Leny Andrade...

Já adolescente, foi apresentar-se profissionalmente, o que fez com que seu repertório aumentasse.

- Precisava conhecer mais estilos e enveredei pela MPB, pelo rock... Tocava até aquilo de que eu não gostava muito. Vários fatores começaram a me puxar para a percussão e para a música. Tinha um bloco carnavalesco que ensaiava perto da minha casa, por exemplo - conta.

Daí para o trabalho profissional em estúdio foi um pulo. E que pulo. Leandro Sapucahy deixou sua marca em vários discos de samba, como músico e muitas vezes como produtor.

- Comecei como assistente de produção de grandes profissionais como Alceu Maia e Bira Hawaii e com eles aprendi muita coisa, mas muita mesmo.

Como muitos artistas contemporâneos, Leandro tem promovido a fusão de diferentes gêneros musicais em um mesmo trabalho. Seus discos mesclam elementos do samba, com hip hop e rap. Em ‘Cotidiano’, além de inovar na linguagem, introduzindo o vocabulário do dia-a-dia duro das favelas cariocas no samba, aproximou também o ritmo do funk e do hip hop, numa espécie de contramão do trabalho de Marcelo D2 (com quem, por sinal, dividiu os vocais no hit ‘Numa Cidade Muito Longe Daqui’). Para o Favela Brasil, trouxe MC Marcinho e Marechal. Contudo, faz questão de se dizer sambista.

- Eu considero os meus discos de samba, mas não acho que esses rótulos aumentem ou diminuam a qualidade de um trabalho. O funk e o samba são a diversão do pobre. Por mais que sejam contra, essas duas culturas andam juntas.

Seu primeiro CD, “Cotidiano”, trouxe participações de bambas como Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz e do chapa Marcelo D2. O disco reuniu músicas que ele foi juntando aos poucos, sem pressa, conduzido por uma idéia-fixa-quase-missão: qualidade e a capacidade de satisfazer a si mesmo.

- Como produtor, sempre recebi muito material dos compositores. O que não ia servindo para o mercado, eu ia separando. Aos poucos, juntei coisas. Resolvi fazer o meu disco sem pressão. Meu intuito foi criar algo que as pessoas ouvissem e não considerassem parecido com nada do que já está por aí. Isso sem no entanto deixar de lado uma boa linguagem e uma melodia bonita - explica Sapucahy.

Em 2008.....

http://2.bp.blogspot.com/_W4oOBrOdKi4/SigUH8jEP5I/AAAAAAAAA_k/NVnYkOnyQzQ/s320/Leandro_Sapucahy.jpg

Leandro Sapucahy tinha um novo CD, prontinho. O problema é que ele não estava pronto para lançá-lo. Achava que ‘Cotidiano’, seu álbum de estréia como cantor e compositor, ainda merecia um ponto final. Contra a vontade da gravadora, arquivou o tal disco novo, e investiu na realização de ‘Favela Brasil’ (Warner), uma versão em 3-D do trabalho anterior.

- Não queria ir adiante sem esse registro ao vivo.Chamei meus amigos favelados para coroar este disco. Foram eles que abraçaram minha música - agradece Leandro.

Faltava, no seu entender, “coroar”um trabalho, fechar um ciclo. E assim nasceu Favela Brasil, o celebrado DVD, ambientado numa inacreditável favela, “plantada” na Fundição Progresso. Leandro diz que fez ‘Favela Brasil’ para combater preconceitos e rótulos como o da ‘cidade partida’.

- No Rio não tem isso. Quase todos os presos do Rio têm visual igual ao meu, cabelo curto e tatuagem. Mas não dá para rotular ninguém. A diferença entre eles e eu é que tive, e agarrei, oportunidades - diz.

Leandro insistiu na idéia de dar à luz um trabalho que por um lado celebrasse o talento de compositores-referência e, por outro, fosse diferente de tudo que há no mercado.

- Resolvi fazer um disco por prazer. Meu trabalho é centralizado no samba, mas é pesado, chega perto do rap. Eu não sou mergulhado na política, mas passei a prestar atenção no comportamento da classe política. É um disco que fala sobre corrupção, balas perdidas. Mas também fala sobre esperança e família - explica.

Ao fazer músicas, ele se posiciona de uma maneira muito própria.

- Quero espetar. E quero que os espetados me ouçam. Me posiciono como povo, mas aproveito o lugar onde estou para mandar mensagens. Não vou no óbvio, nunca. Sempre fui do contra, desde moleque. Além disso, quero resgatar bons autores. Isso vai ser bom para o samba - prega.

Paralelamente à carreira de cantor, Leandro continua produzindo. Saem do forno nos próximos meses os CDs de Aline Calixto e do AfroSamba, grupo de samba ligado ao AfroReggae. Recentemente, carimbou o CD de Arlindo Cruz, indicado ao Prêmio TIM.

- Por enquanto estou conseguindo. Não é muito simples, mas quando a gente gosta do que faz, tudo fica mais fácil.

Leandro está tão longe do samba que cultua ícones como Noel Rosa quanto do pagode romântico que produziu por anos.

- Cansei de me irritar. Achei que ia mudar o mundo, ia ser o Quincy Jones do pagode, mas os moleques e a gravadora só queriam saber da grana - lamenta.

Ele também não se vê na noite interpretando Cartola.

- Cartola é ótimo, mas você tem que fazer sua história. Quem canta música dos outros faz baile, não dá show. Esses sambistas de apostila, ‘autoridades’, não sabem dar ‘sacode’ em Caxias - desafia.

As letras politizadas que escolhe para cantar são seu principal ponto de conexão com o público. Das músicas novas, ‘Fui Bandido’ e ‘Bicho Solto’ aprofundam sua verve de denúncia social.

- Vou continuar fazendo minha música. Eu canto para quem quer me ouvir. Como disse o Seu Jorge, ‘a gente não quer ter um sucesso, quer fazer uma discografia - cita.

Além de um disco dedicado ao repertório do ídolo Roberto Ribeiro, que gosta de imitar às vezes, Leandro planeja algo em torno do samba-canção, cujo título será Malandro também ama.

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Leandro Sapucahy e Marcelo D2- Numa Cidade Muito Longe Daqui


Insensato Destino - Leandro Sapucahy



Leandro Sapucahy fala sobre sua carreira e discos - Showlivre.com



Leandro Sapucahy - Sem Censura (Parte 1)



Leandro Sapucahy - Sem Censura (Parte 2)




Leandro Sapucahy – Cotidiano


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Leandro Sapucahy, um dos importantes nomes da nova geração do pagode nacional, é responsável pelo enorme sucesso comercial de muitos grupos desse estilo. Esse produtor musical é considerado um renovador do Samba e reúne, nesse CD, grandes artistas, como Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho e Marcelo D2. Simplesmente contagiante!

1. Tá Tranquilo Shock
2. Numa Cidade Muito Longe Daqui (polícia e Bandido) Part. Especial Marcelo D2
3. Pancadaria
4. Ainda Vou Ler nos Jornais Part. Especial: Crianças do Chapéu Mangueira
5. S.o.s.
6. Bala Perdida Part. Especial Zeca Pagodinho
7. Pai Part. Especial :leozinho Sapucahy e Laerte Sapucahy
8. Mão Amiga
9. Do Bem
10. Feito Trapo
11. Favela Part. Especial Arlindo Cruz
12. A Lábia do Zé
13. Comunidade Carente
14. Um Dia a Casa Cai

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Leandro_Sapucahy-Cotidiano-2006


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