sábado, 31 de outubro de 2009

Entrevista a Fizz (Zona HipHop Tuga)



"Com o lançamento do seu novo álbum, fizz concedeu uma entrevista para falar um pouco sobre si e sobre o que se pode esperar deste novo trabalho, esperamos que gostem. Alem disso deixamos o som como habitual para acompanhar a leitura e o vídeo da preview da madkutz Tv"

Vídeo Madkutz Tv


Fizz – South Side [Street Life]



1. Como surgiu o Nome Fizz?

Fizz e derivado do meu nome verdadeiro Hafez, o diminutivo ficou Fizz porque em casa a minha mãe me chamava de Fizz.

2. Fala-nos um pouco de ti no Hip Hop Nacional?

Falar de mim no Hip-Hop Nacional, mano sou apenas um rapper humilde nativo do Miratejo ate morrer que apenas adora este movimento de Hip-Hop desde miúdo, cresci a ouvir rap a vida toda e sempre tive amor ao movimento desde que comecei a cantar quando tinha 16 anos. Fizz e apenas a mesma pessoa que nunca tenciona mudar e sempre foi o mesmo mc produtor, que rima como se fosse o meu primeiro verso.

3. Quais as influencias que mais destacas na tua escrita?

Eu vim do bairro, mas não sou bairrista, eu sou preto mas não sou racista, eu sou aluno da vida irmão eu venho dum ambiente do qual não há confiança, não há amizades certas, não há amigos para sempre, não há famílias perfeitas, não há bancos dos jardins inundados de sem abrigo, eu sou a realidade eu sou os olhos da realidade que se imprimem atrás das minhas rimas. A minha maior influencia e a vida a minha volta, os meus olhos são as maquinas fotográficas que captam os meus sentimentos os meus altos e baixos. Essas são as minhas influencias.

4. O que pensas do Hip Hop Nacional Neste Momento? ( encontra-se num bom caminho ou num mau)

Hip-Hop nacional encontra-se numa posição a grande nível, mas ainda nao esta no melhor caminho porque acho que mc’s tentam ser rappers bastantes influenciados dos outros rappers do estrangeiro. Todos nos temos influencias de alguém mas da mesma maneira que todos eles são criativos e conseguem transmitir uma mensagem tão grande e forte, como nas rimas, como nos potentes instrumentais nos também o devemos ser. Mostrar que podemos ser únicos sem ter semelhanças. Talvez não percebes a minha resposta mas digo isto porque olho pra pessoas no Hip-Hop e são clones do que eu já ouvi noutros países, ate a maneira como se vestem chega a ser igual. Se querem que o movimento avance dêem oportunidades a pessoas criativas e que tem inúmeros dons. Não fechem as portas a quem não tem “nome” porque eu já fui um desses e ninguém me ajudou em nada.

5. A pouco tempo do Lançamento do teu novo álbum, o que nos podes dizer sobre ele?

Meu álbum e a sequela do meu primeiro lp “Dias, Semanas, Meses e Anos.. o álbum do qual me cimentou no underground e me deu algum buzz nas ruas no inicio do meu caminho no rap. “Caderno Diário” e simplesmente um álbum repleto de surpresas, evolução, criatividade, pormenorizado ao mais pequeno detalhe e vivido a cada momento como se fosse um mini filme em cada fase da minha vida. Amadureci bastante nos últimos anos e quem me conhecia no 1 álbum, e ouvir este segundo álbum vai notar a evolução. Não mudei a minha musica apenas enriqueci-a com muita determinação e forca de vontade e principalmente dedicação. Espero que seja do agrado de todos e não seja de outros porque a industria do rap e “The Gift and the Curse” i’m still blessed mano.

6. E com que participações podemos contar?

Thanya (Billy Family), Kromo di ghetto (Kova M), Chullage (R.E.G), Mortex (Dominus Familiia; MBS), Dani G (M.Squad;MBK), Quim (M. Squad;MBK), Luso (MBK), Smokey (Nacoes Diversas), Geny (Lwedji), Acme (Golden Mic; MBK), Cliclau (Gangstas Afri) e THC ( M. Squad)

7. Podemos contar com mais algum trabalho/participações para o Ano de 2009?

Fizztape 2 MBK Files já esta feita há bastante tempo, escrevi a mix num mês e dentro desse mês ainda fiz mais outras faixas mas como estou bastante empenhado no meu álbum com o meu irmão Quim “Bros 4 Life” entao pus a mixtape em pausa, porque não vos quero dar tudo duma vez, cada coisa tem que vir a seu tempo. Mas o projecto Fizz & Quim vira certamente próximo ano estamos apenas a terminar algumas faixas que substituímos graças a Deus o álbum esta em avanço depois de tantos imprevistos e se o “Caderno Diário” vos agradar o “Bros 4 life” e 10x melhor para mim, o Quim e o meu rapper favorito e não e por ser meu irmão mas apenas por ter as letras mais reais e mensagens fortes, esperem para ver ele ta on fire no bros.

8. Queres deixar alguma mensagem para os leitores desta entrevista?

Quero agradecer a todos aqueles que acreditaram em mim desde o 1 dia, pessoas como o Manel, Hesy, Quim i love you ma niggas mesmo a serio vocês são o meu coração, abraços ao Acme meu tropa que tenho muito love, Myka, Kromo, jhaid, Pele e todos os meus que se lembram do Fizz quando ele ainda jogava de chinelo a bola no campo de areia, that’s real man. Aqueles que tiveram la no inicio comigo irão comigo ate ao fim. Props a todos os sites Hip-Hop Sou Eu, Madkutz News, Tv, SoHipHop, H2 Tuganet, Zona HHTuga principalmente por esta entrevista e que tenham todo o sucesso no futuro estamos juntos, todos os meus manos e manas que me tem dado forca e ai ya haters i still got love por voces porque quanto mais me odeiam mais me copiam capiche?? lol. Eat a dick. MBK 4 LIFEEEEE. ABRACOOOSSS FIZZZ LEALDADE IZ EVERYTHING BABYYY. Big Up Zona HH Tuga

RETIRADO DO SITE

ZONA HIP HOP TUGA


MIX-PROMO - CÈPTICO & HOSTIL DOWNLOAD

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Rapper Emicida no Studio UOL


O rapper Emicida fez uma apresentação na TV Uol. Veja os 3 Videos

Rapper Emicida interpreta "Preciso"



Emicida - "A Cada Vento" (3:54)

LANÇAMENTO! CABAL - C. A. Bounce


"C. A. Bounce" (Corpo & Alma Bounce) é a introdução do "AC/DC",
segundo disco do rapper CABAL. Produzida por Riztocrat (SevenLox),
a música fala "o que todo mundo quer saber, o que o C. A. B. A. L.
quer fazer"! Antes do CABAL? Sejam bem vindos(as) ao
Rap Depois do CABAL e isso é só a intro…


Ouçam a música nova http://www.myspace.com/CABALakaC4

Ou façam o download http://www.zshare.net/audio/67621152bcf0eca5/

Twitter : http://www.twitter.com/CABALakaC4

Novos Artistas - Unidade Racial Directamente da Periferia



Unidade Racial (URA)

A definição do Unidade Racial (URA) não é muito diferente da dos vários grupos de rap espalhados pelo Brasil que em meio a muitos preconceitos e dificuldades de todas as formas têm na determinação a base para correr atrás dos seus objetivos.

Formado por 4 jovens, Any, Mano Raffa, Padack e Negro Tchela, o grupo, de Samambaia (DF), tem como características mais marcantes uma pegada forte aliada a letras conscientes e com muita humildade, determinação e trabalho tenta conquistar seu espaço no gosto dos amantes do rap nacional.


Ouve e Faz Download


Lágrimas de Uma Mãe


Enquanto a Paz Não Vem


Entrando em Cena


Relato da Periferia





Visita a Página Oficial do Grupo


www.palcomp3.com/unidaderacial




POR ANDREIA QUARESMA


BLACK VIBE


10 Perguntas a God G - Verdadeira Paixão Pela Música


God G aka Kamhikazhe faz rap por amor. Nesta entrevista podes perceber porquê. Tem um grande potencial e tem evoluído como Mc. Visita o seu MySpace e ouve algumas músicas deste rapper.

Andreia: Conta-nos como começaste a tua carreira e quais ou quem foram as tuas influências.

Comecei a rimar nos primórdios de 98 muito por culpa de uns amigos meus q faziam musica rap "pobres sem culpa" eles meteram me a ouvir a musica q eles faziam e amei logo...e depois surgiu o interesse em conhecer outros rappers comecei a ouvir public enemy,2pac shakur,ice t, ice cube, rakim, nas, mobb deep,kool g rap,big pun,e notorius big...era também a era de Gabriel o Pensador, também ouvia bastante. Foram estas minhas maiores influências, mas a que mais marcou o meu estilo e hoje a minha maior referencia é 2pac Shakur, pela realidade dos seus temas e irreverência na forma de escrita.


Andreia: Como artista, o que trazes de novo à música e o que tens de especial para que as pessoas te oiçam?


Trago a garantia que as pessoas não podem fechar os olhos aos problemas que afectam o nosso mundo...novas rimas e sobretudo originalidade e versatilidade lirica. Não gosto de ser repetitivo, por isso nem sempre estou agarrado a uma esferográfica...são as qualidades especiais que tenho para que as pessoas me oiçam...


Andreia: Que tipo de temas costumas abordar nas letras das tuas músicas?


Abordo temas que tem a ver com a realidade mundial e temas que rodeiam o meu quotidiano, temas que expressam sempre os meus sentimentos e pensamentos.


Andreia: O que achas desta "guerra" entre música comercial vs underground? A tua música é comercial ou underground?


Esta Guerra 'musica comercial vs underground' é uma guerra antiga, é uma guerra que não devia existir, porque acho que parte das pessoas escolherem o tipo de musica que querem fazer porque um mano pode ser comercial e ser underground ao mesmo tempo no sentido que faz o seu trabalho todo com o seu próprio esforço sem ajuda de uma label de renome fazer umas tracks dançáveis e meter a venda no mercado... normalmente é encarada a musica underground como aquela que não passa na tv ou na radio, que não tem patrocínio, mas não, o underground é o espírito como o artista compõe os seus temas e encara a sua vertente e opta por fazer uma musica que expressa mais suas opiniões e sentimentos, sem a preocupação de agradar a grego sou troianos...a minha musica defino-a como a underground pelo espírito que encarna e pela veracidade dos meus textos!


Andreia: Como é uma actuação tua ao vivo?


Uma actuação minha ao vivo é empolgante, contagiante e electrizante, porque em palco transformo-me completamente. Gosto de viver a interactividade com o publico... Não estou parado num sitio, acho que ao vivo sinto muito mais a musica.


Andreia: Vives somente da música ou tens outra profissão?


Não vivo só da música, acho que vivo mais pela música.. Tenho um trabalho comum como outro cidadão qualquer... Aqui em Portugal a musica underground não dá para nos balizarmos a viver só em fazer musica ,tenho que fazer outras coisas...business..somethin.


Andreia: Qual é aquela música que nunca pode faltar no teu mp3?


A musica que não pode faltar no meu mp3 são as minhas e as do meus companheiros de luta... Tudo resto vou ouvindo.


Andreia: Neste momento quais são os teus principais objectivos a nível pessoal e profissional?


Neste momento estou a trabalhar na concretização de uns negócios e retomar os estudos! Conhecimento não ocupa espaço
.

Andreia: Mesmo que não consigas ter sucesso na música, vais continuar a lutar até conseguir?


Ah claro que sim indubitavelmente... até porque quando comecei não era para ter sucesso. As pessoas abordam-me "Comé God G, tens que fazer unas sons mais comerciais para te lançares" eu pergunto-me "Será que essas pessoas não pensam que eu faço este tipo de música por opção e para minha realização pessoal??
"

Andreia: Deixa uma mensagem especial aos leitores do Blog Black Vibe/Nação HipHop..


Quero agradecer primeiro Andreia pelo convite e aos leitores do blog que continuem a visitar o blog e deixar sugestões para que o mesmo seja cada vez melhor... Abraço God G aka Kamhikazhe



www.myspace.com/kamhikazhe


Esta entrevista foi feita por Andreia Quaresma.
Se quiseres copia-la põe o nome e respectivo blog de onde foi tirada
.

BLACK VIBE

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Negro Em Foco Daiane dos Santos " Orgulho para Todos os Brasileiros"


Informações pessoais
Nome completo Daiane Garcia dos Santos

Apelido Dai

Modalidade Ginástica artística feminina

Especialidade solo
Representante Brasil

Nascimento 10 de fevereiro de 1983 (26 anos)
Porto Alegre Nacionalidade Brasil
Compleição Peso: 41 kg Altura: 1,44 m

Nível sênior
Período em atividade 1997 – atualidade
Site: www.daianedossantos.com




Daiane Garcia dos Santos (Porto Alegre, 10 de fevereiro de 1983) é uma ginasta brasileira, que compete em provas de ginástica artística.

Daiane foi a primeira ginasta brasileira, entre homens e mulheres, a conquistar uma medalha de ouro em uma edição do Campeonato Mundial. Dos Santos fez parte da primeira seleção brasileira completa a disputar uma edição olímpica – nos Jogos de Atenas -, repetindo a presença na edição seguinte, nas Olimpíadas de Pequim.

Daiane possui ainda dois movimentos nomeados após suas primeiras execuções: Dos Santos I e Dos Santos II.

Carreira

http://globoesporte.globo.com/ESP/Home/foto/0,,11455514-EX,00.jpg

Daiane iniciou-se tardiamente na modalidade. Descoberta pela professora Cleusa de Paula, aos onze anos – quando a média é aos seis -, começou a treinar na AACETE (Associação dos Amigos do Centro Estadual de Treinamento Esportivo), passando depois ao Grêmio Náutico União.[1]

Em 1999, conquistou suas primeiras medalhas, na categoria sênior, ao competir no Pan-americano de Winnipeg: Prata no salto e bronze por equipes. Dois anos mais tarde, disputou seu primeiro Mundial, o Campeonato de Gante, na Bélgica. Nele, encerrou em quinto lugar na final do solo.[1]

Em 2003, aos vinte anos, mudou-se para a cidade de Curitiba e tornou-se novamente a medalhista de bronze por equipes no Pan-americano de Santo Domingo. Na sequência, competindo no Mundial de Anhaheim, na Califórnia, conquistou a primeira medalha de ouro brasileira desta competição: Na final do solo, performando ao som da música “Brasileirinho”, superou a romena Catalina Ponor e a espanhola Elena Gómez, executando, pela primeira vez, o movimento que recebeu seu nome – o duplo twist carpado ou Dos Santos , desenvolvido com o auxílio do técnico Oleg Ostapenko, seu treinador até então. No ano seguinte conquistou medalhas em etapas da Copa da Mundo e, lesionada, disputou as Olimpíadas de Atenas, na qual compareceu à final do solo e encerrou na quinta colocação. Apesar de não conquistar medalha, performou seu segundo movimento, intitulado Dos Santos II, a variação esticada do primeiro.[2][1]

No ano seguinte, conquistou medalhas em novas etapas da Copa do Mundo, embora não tenha conseguido tornar-se bicampeã do solo, na final realizada em Melbourne. Em 2006, adotou uma nova rotina e uma nova música – "Isto aqui o que é?", de Ari Barroso. Com ela conquistou medalhas em outras etapas da Copa. No Mundial de Aarhus, na Dinamarca, seguiu à final do solo e encerrou na quarta colocação. No fim do ano, em mais uma final de Copa do Mundo, a ginasta competiu novamente no solo e conquistou seu segundo ouro desta competição, ao superar ginastas como Cheng Fei e Elena Zamolodchikova. Em 2007, lesionada no tornozelo, disputou os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro e terminou como medalhista de prata, superada pela equipe norte-americana.[1][2]

Ainda em 2007, a ginasta participou do projeto Raízes Afro-brasileiras - que revela a porcentagem da ancestralidade de um indivíduo – e descobriu ter uma porcentagem de ascendência européia maior que a africana. Na ocasião, a atleta declarou que o importante era a brasilidade de todos.[3] No ano seguinte, disputou os Jogos de Pequim – o segundo da carreira -, no qual foi à duas finais. Por equipes, a atleta, junto a suas companheiras, foi à primeira final coletiva na história da modalidade do Brasil, e encerrou a competição na oitava posição.[4] Individualmente, foi a sexta colocada na final do solo[5]. Em outubro, submeteu-se a uma cirurgia no joelho direito para alinhar a perna, desviada engularmente em dez graus.[6] Em 2009, afasta das competições, tornou a fazer uma cirurgia. Agora, para a retirada da placa de titânio posta na cirurgia anterior.[7]



Principais Resultados

Ano Evento AA Equipe Salto sobre o cavalo Trave Barras assimétricas Solo
1999 Jogos Pan-americanos
Medalha de bronze Medalha de prata
Medalha de bronze
2003 Jogos Pan-americanos
Medalha de bronze



Campeonato Mundial de Ginástica Artística




Medalha de ouro
2004 Jogos Olimpicos




2007 Jogos Pan-americanos
Medalha de prata



2008 Jogos Olimpicos





Máfia Nortista - Minha Vida, Meu Problema (Novo Album)




"De lenço na cara, inspirado nos zapatistas,
Independente nessa porra, mente anarquistas,
mãos erguidas punho cerrado, chega arrepia
quem não entende fica bolado, e se intimida."

"Minha Vida, Meu Problema!" é o titulo do novo album da Máfia Nortista, coletivo de repeiros da cidade de Macapá -AP. Esse é o 3º cd lançado pelos malucos, cd produzido, gravado e mixado de forma independente (questão que é abordada em alguns sons) na Nois Pur Nois Record's, estúdio de uns dos integrante da Máfia e onde sai 90% dos reps amapaenses.

O disco vem com 12 faixas bem variadas, com sons que puxam para o lado do reggae e reggaeton, como por exemplo Celembrando Amor, S'Enxame e Se pudesse voltar no tempo;e com o original rep regional. Os pesos não poderiam faltar, como por exemplo a música que possui o mesmo titulo do cd (Minha Vida, Meu Problema) ja esta a alguns meses na rua e teve uma boa aceitação e nos bailes é cantada com muito entusiasmo pelo publico, temos a participações de Cleide do grupo Relatos de Rua, do Mano Foca do grupo Função e Max do Raciocínio da Ponte. Temos a primeira participação do novo frente musical da Família, Mano Cito na música "Making Off". O cd ta sendo vendido a 3 contos, no lançamento do cd a Máfia levou poucos para a venda e rápido esgotou. vale apena conferir mas um album de rep que vem pra fortalecer o Rep Nortista. Mas a baixo fique com a lista de faixas. Brevemente entrevista com os malucos.

Lista de Sons:
01 - 1 Kg Certo - NataVL, ÉrriJota & Branco
02 - Aki é Baixada - Branco & Sid
03 - Minha Vida, Meu Problema! - ÉrriJota, Branco & NataVL
04 - Varios Manos e Uma História - Branco & Sid (Part. Cleide RDR)
05 - Celebrando o Amor - Branco, NataVl & ÉrriJota (Part. Cleide RDR)
06 - Licor de Menta - Branco (Part. Max RDP)
07 - S'Enxame - Branco, NataVL & ÉrriJota
08 - Na Baba do Kalango - Branco
09 - Making Off - Mano Foca (FR), Mano Cito e ÉrriJota (faixa bônus) - Prod. Sid
10 - Vida Criminal - ÉrriJota, Sid & Branco
11 - Parasita da Quebrada - NataVL, ÉrriJota & Branco
12 - Se eu pudesse voltar no tempo - Branco & NataVL - Prod. ÉrriJota

Em Breve na net pra malucada baixar...
A venda a 3 conto, é so entrar em contato...
rjfahh@yahoo.com.br



Abaixo segue os cd's do coletivo para download.

A Missão

Máfia Nortista acredita que a música não é uma mera mercadoria de entretenimento, e sim que ela possui um papel importantíssimo na politização e humanização das pessoas, em si, na educação de quem se envolve com a mesma.

Com temas variados em seu repertório como o anti-racismo, anti-consumismo, amor, amizade, lealdade, respeito, família, sinceridade, lazer, romance, auto-estima, periferia, valorização regional e independência; e sonoramente produções que mesclam o rep com o soul, funk, mpb, samba, marabaixo, bolero, reggae e o reggaeton; a Máfia tem ganho grande notoriedade no cenário da músical do estado.

Máfia Norti$ta - 2ºATO(CD)


Máfia Norti$ta - Intro(CD)

Ments Criminais, lança o CD "Fé Em Deus"


Já está no forno "Fé Em Deus", primeiro álbum do grupo Ments Criminais, terá participações de Mr. Catra, Sistema Negro, DMN, GS Fonda, Pop Black e Poetas Modernos. Enquanto o CD não sai, ouça as músicas do Ments Criminais no Myspace.

Myspace
Visite o blog do Ments Criminais

Marcelo D2 - Ela Disse

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Novos Artistas - Duque, A Representar a cidade do Porto

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Nascido na cidade do Porto Duque desde cedo mostrou uma enorme dedicação ao hip hop Português tendo aos 14 anos feito o primeiro concerto na escola onde estudava. Directo e sem censuras nas liricas que escreve Duque mostra a realidade da sua cidade e tenta inspirar sempre os jovens para levar os melhores caminhos na vida lutando pelo que realmente gostam.

Participou num programa de televisão sendo entrevistado no programa MP4 no canal MVM onde actuou ao vivo. Com participação em já alguns concertos a sua história ainda hoje continua a ser escrita desta vez junto com os F-UNIT ao qual formaram a F-UNIT Family

CLICA NA CAPA E FAZ DOWNLOAD








F-unit Family "DuQuE"

DuQuE F-UNIT FAMILY | MySpace Video






BLACK VIBE

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Promissor da Nova Geração da Música Nacional "Renegado"


Diretamente de Minas Gerais :RENEGADO

O suíngue consciente define o trabalho de um dos artistas mais promissores da nova geração da música nacional. Em seu primeiro disco solo, "Do Oiapoque a Nova York", Renegado reúne 13 canções nas quais mostra desenvoltura ao transitar livremente por vários estilos derrubando fronteiras e misturando o rap com ritmos brasileiros e latino-americanos. "Do Oiapoque a Nova York" traz a denúncia ao mesmo tempo em que coloca o ouvinte para dançar, atraindo a atenção tanto de quem procura por letras inteligentes como de quem quer se divertir na pista de dança.

A produção do disco é assinada por Daniel Ganjaman, um dos maiores produtores da atualidade, que além de integrar o respeitado coletivo paulistano Instituto, também já assinou a produção de trabalhos de Mombojó, Otto e Sabotage e trabalhou com Racionais MC´s e Planet Hemp, entre outros. Para ele, "Do Oiapoque a Nova York" é um disco diferenciado dentro da cena hip hop brasileira, tanto pela diversidade sonora quanto pelo teor das letras, conseguindo um meio termo entre a temática do rap feito na periferia e a poesia e o verso da música popular brasileira.

Coisa rara dentro do mundo do hip hop, Renegado também é instrumentista e utiliza o violão em meio às batidas eletrônicas do raggamuffin e do próprio rap, fazendo com que o disco adquira uma musicalidade rica e diversificada, indo além do que é feito no rap tradicional. Além disso, as participações de convidados contribuem para a sensação de ausência de fronteiras musicais dentro do disco. Do hip hop paulista vieram Funk Buia (Záfrica Brasil) e Max B.O; da MPB mineira, Aline Calixto e Júlia Ribas; e da música latino-americana os cubanos Alayo, que veio ao Brasil especialmente para gravar o disco, e Cubanito, que reside em BH. O disco conta ainda com a delicadeza das Meninas de Sinhá, preciosidades musicais vencedoras do Prêmio TIM 2008, vindas da comunidade do Alto Vera Cruz, a mesma onde vive Renegado.

"Do Oiapoque a Nova York" é o primeiro disco do selo A Rebeldia, criado pelo próprio artista. Com tiragem inicial de 4 mil cópias, sendo metade vendida a preço popular (R$5) nas periferias das principais capitais do país, o álbum também está disponível para audição em seu site oficial, www.arebeldia.com.br, estando acessível a todas as classes sociais, sem distinção.

Dois vídeo-clipes vem em seguida ao lançamento do álbum: "Conexão Alto Vera Cruz / Havana", dirigido por Denis Leroy, que também assina a arte gráfica e o site do artista; e %u201CSanto Errado%u201D, dirigido por Erich Baptista.

Sobre Renegado

Nascido e criado na comunidade Alto Vera Cruz, na cidade de Belo Horizonte, o músico autodidata começou a cantar em 1995, aos 13 anos, ao mesmo tempo em que deu início à sua atuação em movimentos sociais. Em 1997, foi um dos fundadores do grupo de rap NUC (Negros da Unidade Consciente), com o qual se apresentou por todo o Brasil e em países como Cuba, Venezuela e Quênia. Posteriormente, o NUC tornou-se uma ONG, presidida por Renegado, que desenvolve trabalhos sócio-culturais junto a jovens de comunidades carentes com o foco principal nos jovens do Alto Vera Cruz.

A partir de 2006, após o convite da produtora artística Danusa Carvalho para fazer uma apresentação, Renegado passou a se dedicar também à carreira solo. Desde então vem acumulando uma bagagem de shows e participações em apresentações de artistas como o guitarrista Toninho Horta, além de estrear no cinema como protagonista do filme %u201CPonto Org%u201D, da diretora Patrícia Moran. No longa, Renegado contracena com nomes importantes do cinema nacional como Paulo César Pereio e conta com o apoio do ator e diretor do grupo Galpão Rodolfo Vaz, vencedor do prêmio Shell 2008 de melhor ator.

Em sua carreira solo Renegado investe na incorporação de outras referências musicais como ragga, música cubana e samba, além de outras influências da cultura típica brasileira e de tradições regionais, sem, no entanto, abandonar características do tradicional rap norte-americano e a temática social do rap brasileiro.


Influencias:Fela Kuti, Afrika Bambaataa, 2Pac, Bob Marley, Cartola, Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Bezerra da Silva, Céu, Nação Zumbi e Racionais MC´s.



Para informações adicionais e agendamento de entrevistas,

favor entrar em contato com Noir Comunicação Total: (31) 3297-1013 e 3297-1014

ou através dos e-mails: imprensa@arebeldia.com.br e noir@noir.com.br

Palco Mp3 Renegado


renegado-capa

Um dos grandes nomes revelação do Rap / Hip Hop Nacional.
Renegado é de Belo Horizonte e canta com sinceridade e com
o apoio de bons musicos produziu um belo CD que você escuta
do inicio ao fim. Ritmos de Samba, Reggae e Funk Soul em rimas
fortes são a mescla do que há de melhor no som brasileiro.

01. Do Oiapoque a Nova York
02. Renegado
03. Meu Canto
04. A Coisa é Seria
05. Mil Grau
06. Por Amor
07. Sei Quem ta Comigo
08. Bênção
09. Conexão Alto Vera Cruz
10. Rebelde Soul
11. Santo Errado
12. Rola o Beat
13. Vera

Renegado-2008-DoOiapoqueaNovaYork.rar




Videos do Renegado


RENEGADO - Santo Errado


Renegado em "Conexão Alto Vera Cruz/Havana" no Estúdio Showlivre




Renegado em "Meu canto" no Estúdio Showlivre






Renegado interpreta "Sei quem tá comigo" no Estúdio Showlivre




Renegado canta "A coisa é séria" no Estúdio Showlivre






Renegado realiza desafio feito por Max B.O. no Estúdio Showlivre


NOVO SINGLE DO GRUPO DIPLOMÁTICOS - U R MA GAL



NOVO SINGLE DO GRUPO DIPLOMÁTICOS, DE ANGOLA.

U R MA GAL (PROD. TUCHO MILLIONZ)

OUVE/FAZ DOWNLOAD AQUI



BLACK VIBE

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Novos Artistas - RAPadura - Respeitem Quem Faz Rap Por Amor


Francisco Igor Almeida do Santos, mais conhecido como RAPadura Xique Chico, nasceu em Lagoa Seca no Ceará no ano de 1984, e hoje é um cantador que deixou seu corpo para habitar o sentimento de outros. É um artista ativista, ou como o mesmo prefere se denominar, um Art’vista.

O rapper RAPadura desenvolve um trabalho voltado para o universo do canto falado. Uma mistura arrojada de Rap com a tradição da cultura popular brasileira, que tem suas raízes matriciais com a Embolada e o Repente. O rapper também mistura seus versos com jazz, funk, soul, valsa, marchinha de carnaval, bossa nova, samba rock e outros ritmos urbanos. São principais inspirações na composição de suas músicas:

Heleno Ramalho, Luiz Gonzaga, Banda de Pau e Corda, Lia de Itamaracá, Patativa do Assaré, Mercedez Sosa, entre outros.Suas letras são contundentes e exalam uma linguagem poética sem perder a identificação com o povo. Falam do nordeste, da seca, do agricultor, da mulher rendeira, como no trecho de sua música de trabalho Amor popular ”sou lavrador, trabalhador, sou sonhador cantador, eu vim da seca, da palhoça pra expressar meu amor”.

As letras também falam da cidade e dos processos de urbanização - “presente seco, boca amarga, coração em nó, cidade grande, quem sabe um dia um futuro melhor” - trecho da música À Cidade Grande. A intimidade de RAPadura com a música é natural. Prova disto foi a conquista em 2007 do Prêmio Hútuz (RJ) como melhor artista do Norte-Nordeste.

O seu show é uma verdadeira celebração, onde no palco tem-se uma comprometida parceria com artistas e ativistas do campo e da cidade.Este é o RAPadura Xique Chico, rapper ímpar na cultura brasileira. RAPadura por essência, Xique por resistência, Chico por sorte de ‘bença’. E o mesmo complementa: “Sou RAPadura, e todos me conhecem como povo.



CLICA NA CAPA E FAZ DOWNLOAD




IMPORTANTE

EM BREVE RAPADURA LANÇARÁ A MIX
FITA EMBOLADA DO ENGENHO –" RAPadura NA BOCA DO POVO


Rapadura explica o conceito da Mix

"A fita embolada do engenho tem como previsão sair em novembro, contendo 8 músicas extraídas da nossa rica cultura nordestina, espero que essa fita embolada possa mostrar o que é Rap Nacional de verdade, um Rap extraído das nossas terras.

Espero que esse trabalho possa mostrar a força do norte/nordeste, mostrar que estamos mais vivo do que nunca, por isso adotei esse termo “Fita embolada do engenho” por que acho que devemos usar o que nossa cultura tem para oferecer, o nosso país, e não termo gringo como “mixtape”, tendo em vista que mixtape nada mais é que uma fita misturada. Então, façamos algo com a cara do nosso país, do nosso estado...

FITA EMBOLADA DO ENGENHO –" RAPadura NA BOCA DO POVO


Video Promo


Novo Material do Rapper Bidgé


Sou o Bidgé a.k.a O FlyBoy, meu nome Verdadeiro é Miguel Mateus Gomes, Sou Angolano, de Luanda, tenho 23 aos de Idade, faço RAP, porque gosto e amo muito esta cultura, curto RAP desde o primeiro Album dos SSP, cresci a curtir SSP, e digo que eles influnciaram muito este boy.


Mas comecei a escrever mesmo em 2003, primeiro poesias românticas, vi que muitas destas poesias, poderiam ser cantadas, então comecei a escrever mesmo pra cantar RAP, neste mesmo ano na Escola onde Estudei Makarenko, havia sempre sessões de Freestyle, os chamados rompimento, era apenas plateia, curti ai muitos Mcs que agora já têm álbum, como Xtremosigno, Boy G, Hernani (X da Questão), Vui Vui (kalibrados), Lill Jorge, Jorge O Rey da Selva meu granda Camba (New Crew), Dr. Flou, e muitos que passaram naquela school, conheci algumas pessoas, como o Carlos Fashion, Enrgtiko, comecei a fazer RAP com estes niggaz, que até agora não xqueci.

Comecei a gravar as minhas first Tracks na Tem Shine, meus niggaz, depois de alguns anos, o meu Camba Levítico, apresentou-me o meu Nigga que hoje considero como irmão o K.C, meu produtor, achei montar o meu Home Studio, que me deu buéde salo pra xcolher o Nome, até que consegui, e Chamei de FLYHOUSE, o meu Home Studio, no meu Quarto, comprei umas colunas, microfone, mesa e tudo mais que era necessário pra começar a fazer captação de voz.

Agendei então gravar uma Mixtape para o pessoal me conhecer e assim marcar o meu nome, consegui os bits que curtia muito, comecei a fazer as captações, convidei os meus cambas para fazerem parte do mambo em algumas músicas, levou ai dois meses Para concluir a mix “VARRENDO AS RUAS DE LUANDA”, porque sempre que acordava pelas manhãs gravava, depois de gravar todas as tracks, arranjei dinheiro para comprar os discos e comecei a editar, todas as mixtapes ofereci, não vendi nada.

Agora tou com uma nova produtora que é a New Production, tou a bumbar lá o meu Single que se chamará “tapete vermelho” já tenho umas musicas gravadas, do single, e to a gravar também uma Mixtape que é a “Cidade Sob Pressão” saíra em Dezenbro deste ano ainda não tem data, mas quase todas as tracks tão gravadas.

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Negro em Foco "Beleza Rara"

O mercado de beleza e estética está acolhendo de braços abertos os afrodescendentes. A sociedade está deixando o preconceito de lado - pelo menos quando o assunto é vaidade

por Anderson Fernandes | fotos rafael Cusato
Kaká Santos, 12 anos fazendo a cabeça das mulheres

"Lógico que atendíamos as mulhere s bra ncas, mas as negra s tinha m um tra tamento espepecial . Isso porque na Fra nça eu desenvolvi técnicas de tra balh o com o cabelelo crerespo"
Hair stylist João Pedro, do tradicional salão Afonjá

Para mostrar o sucesso de cabeleireiros e maquiadores negros, reunimos alguns profissionais que apontam como o cenário mudou ao longo dos anos, enaltecendo as superações e vitórias e esclarecendo as dificuldades. Há um grande otimismo para quem deseja trabalhar neste mercado, pois cada vez mais pessoas buscam um tratamento personalizado e adequado ao seu perfil de cabelo e pele.

Após uma viagem à Europa, o hair stylist João Pedro voltou fervilhando de empolgação e montou o primeiro salão de beleza voltado para as mulheres negras, o tradicional Afonjá, localizado no Rio de Janeiro. A ideia visionária deu mais do que certo.

São mais de 30 anos de serviços prestados e clientes famosas como Taís Araújo e Valéria Valença. "Lógico que atendíamos as mulheres brancas, mas as negras tinham um tratamento especial. Isso porque na França eu desenvolvi técnicas de trabalho com o cabelo crespo. A elite negra procurava o meu salão. Advogadas, empresárias, artistas, todas queriam um atendimento personalizado", conta João, ressaltando que foi na última década que o negro despontou como profissional dentro dos salões de beleza.

O preconceito, no início, era grande. Existiam salões que não contratavam profissionais negros porque as clientes não gostavam. Ele endossa o coro que diz que o preconceito, hoje, existe em nossa sociedade, mas de uma forma disfarçada, além de recordar que realizou diversas produções para a RAÇA BRASIL, inclusive nas primeiras edições. "Foi ela que abriu espaço para a visibilidade da beleza negra no nosso país", conta, orgulhoso.

Make baiano

Na opinião de Luis Carlos de Jesus Monteiro, do prestigiado salão Jacques Janine do Shopping Iguatemi, em Salvador, na Bahia, ao longo da década o preconceito sofreu mutações, mas não deixou de existir. Segundo ele, se antes era mais visível, hoje ele é camuflado.

"Tenho diversas clientes brancas que não têm esse tipo de problema, entretanto existem aquelas que se fazem de amiga, me cobrem de elogios e que, no final das contas, procuram por um profissional de pele clara. São as pessoas que querem parecer moderninhas, mas que continuam com preconceitos antigos", declara.

Com dez anos de profissão, ele acentua que realmente é preciso um maior cuidado com a pele negra e que, em geral, nenhum curso proporciona a perspicácia que o profissional adquire com a experiência. "A maior vilã dos maquiadores que estão trabalhando em uma pele negra é a oleosidade. Se o profissional não souber usar a maquiagem certa na dosagem correta é muito provável que a pele fique esverdeada. Pele negra exige muita atenção", explica Luis, que por muitas vezes usou a revista como referência para montar looks ou preparar um make novo e ousado.

"A maior vilã dos maquiadores que estão trabalhando em uma pele negra é a ole osidade"

"EU TRABALHO EM CABELOS AFRO E CABELOS LISOS, BRANCOS E NEGROS, EU NÃO OS DIFERENCIO. A VERDADE É QUE OS NEGROS PROCURAM PROFISSIONAIS NEGROS PARA CUIDAR DA BELEZA, PORQUE ACREDITAM NO PODER DA EMPATIA"




Influência da mídia

Para endossar a teoria de que o preconceito está se afastando dos salões, o cabeleireiro Kaká santos conta que nunca encontrou dificuldades para agradar à clientela de todas as raças e de todas as tribos. "eu trabalho em cabelos afro e cabelos lisos, brancos e negros, eu não os diferencio.

A verdade é que os negros procuram profissionais negros para cuidar da beleza, porque acreditam no poder da empatia", explica o jovem que há 12 anos está na estrada. Hoje, no badalado salão ritz, em são Paulo, Kaká aponta uma nova realidade: 90% das pessoas com cabelo étnico procuram tratamentos para deixá-los lisos. "deve ser por causa da mídia, afinal, quando vemos famosas como a rihana sempre nos deparamos com cabelos chapados", revela.

Com experiência de sobra no mercado (trabalhou na são Paulo Fashion Week para o estilista reinaldo lourenço), ele confirma, otimista, que daqui a 10 anos, os cabelos crespos, armados e cacheados estarão em alta. "lembro de uma frase muito boa: o cabelo crespo entra na moda, mas o liso nunca sai".

Especializado em cabelos afro

Fernando Paolo não é ninguém menos do que filho de Fernando Fernandes, experiente cabeleireiro que há 26 anos montou um salão homônimo em São Paulo, especializado em cabelos afros. O jovem, de 23 anos e que atua há mais de uma década como profissional de beleza, nos mostra que há uma nova realidade para os cabeleireiros e os maquiadores: o fim do preconceito.

"Na realidade, é uma coisa que está fora dos salões. O que diferencia um profissional de outro não é mais a sua cor, e sim o seu conhecimento. Isto é, sem dúvidas, sinal de um trabalho de qualidade". E le explica que como existem médicos especializados em determinadas áreas, é saudável que os profissionais de beleza também se especializem. "Os cabelos e a pele afro necessitam de um trabalho mais detalhado. Infelizmente, no Brasil, não há cursos voltados para os cabelos crespos.

E isso é um grande diferencial", explica. Ele foi aluno do curso de Visagismo, o primeiro do Brasil, idealizado pela Universidade Cruzeiro do Sul e, embora o curso seja um grande avanço para os profissionais de beleza, ele não dá uma base significativa para o tratamento de cabelos afros. "Vivemos em um país em que 75% das pessoas têm cabelos crespos e mesmo assim não há aulas específicas para o tratamento deles. Nosso salão planeja para o próximo ano uma academia voltada para esse tipo de cabelo. Será um passo significativo", adianta. Ligado nas tendências mundiais, Fernando Paolo ainda aposta que os próximos 13 anos deverão seguir uma nova tendência: a dos cabelos crespos.

By Revista Raça Brasil

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

WAKUTI MÚSICA ENTREVISTA KENNEDY


Pessoal aí vai mais uma conversa com um dos produtores que curto bué: Kennedy Ribeiro aka Kintu Elementu aka O Cérebro. Conheçam o brother.

WM Como foi o teu primeiro contacto com Hip-Hop?

KR: Começo por falar de rap... ya, por que quando ouvi rap pela primeira vez, eu não tinha a mínima ideia do que era Hip-Hop. Aconteceu em Janeiro de 1992, em Malanje, enquanto eu esgravatava a mala de cassetes da minha irmã mais velha de casa, que tinha e ainda tem uma cultura musical vasta. Numa das cassetes estava a música “Don’t believe the hype” dos Public Enemy, do Álbum “It takes a nation of millions to hold us back”. Automaticamente curti aquele som estranho e repetia vezes sem conta. Alguns meses mais tarde, na véspera das primeiras eleições em Angola, ouvi um som de propaganda eleitoral a favor de Daniel Chipenda. Não sei se te lembras, o refrão era assim: “O povo está contigo, O povo está contigo, O povo está contigo Chipenda”. Daí percebi que era possível fazer-se aquilo em Português e na mesma altura aprendi que aquele estilo chamava-se rap. No ano seguinte, resolvi investigar mais sobre o rap e acabei por conhecer o Hip-Hop como cultura. Aquilo foi o click de acesso a esta viagem.


WM: Foi directo para produção ou começou como MC?

KR: Comecei como MC. A produção surgiu mesmo devido a falta de instrumentais na altura. O acesso aos beats não era tão fácil quanto é hoje e os produtores contavam-se. Eu tinha um portatone da Yamaha onde imitava os instrumentais das músicas do Eduardo Paim, Ruca Van-Dúnem, Bruno Castro e outros que faziam sucesso naquela altura. Aproveitei o pouco que conhecia dos teclados e comecei a fazer batidas de rap no pequeno Portatone. Mais tarde um amigo meu de infância, O Klimoff Sousa, emprestou-me o Sintetizador Yamaha dele porque achava que eu dominava-o melhor, evolui e a partir dai fui conhecendo outras ferramentas de produção. Sempre com os olhos postos na MPC, este era o sonho!!!.


WM: Dabullz e a Muralha. Como aconteceu?

KR: O Dabullz é um dos MCs cujo trabalho eu sempre admirei. Eu tinha acompanhado as cenas dele desde o tempo dos Zippy. Em 2005 encontramo-nos e ele achou que eu era a pessoa ideal para produzir o Álbum dele. Fomos trabalhando mas naquele ano eu estava mais debruçado na produção. As minhas músicas estavam arquivadas. Uma vez estávamos no estúdio, ele pós-se a ouvir os meus rascunhos, curtiu e convidou-me para formarmos uma dupla, dando uma nova cara aos nossos projectos antigos. Aceitei sem qualquer hesitação, procuramos um nome para o grupo, e dentre várias propostas surgiu “A Muralha”.

WM: Muralha o álbum para quando? Fala-nos um pouco do álbum.

KR: Prefiro não falar em datas exactas. Só posso adiantar que está para muito breve. Sei que o peepz está a espera do mambo há já muito tempo mas bro... eu costumo comparar a música com alimento. Como já expliquei no blog do meu myspace (www.myspace.com/kennedyribeirocerebro).
Existem dois tipos de alimento:

*O alimento leve, como o leite, as papas, sopas e outros, para os bebés, para os menininhos, e existe o alimento sólido Tipo, funge, galinha rija, feijoada, carnes e outros, para pessoas mais crescidas, com um estômago preparado para receber alimento mais pesado. Normalmente, o alimento leve, é de fácil e rápida confecção e o seu processo metabólico, é de curta duração.

*O alimento sólido, normalmente demora muito mais tempo a ser preparado, temperado e etc., mas contém mais elementos transmissores de energias necessárias para enfrentar a vida diária.
O mesmo acontece com a nossa obra. O disco que estamos a preparar para o pessoal, é alimento sólido. Por isso leva o seu tempo até estar plenamente pronto para o consumo. Por outro lado, tivemos também um atraso devido alguns problemas de engenharia. O atraso não vai afectar de forma alguma o impacto do Álbum porque acreditamos que as musicas são intemporais tanto em termos de palavra como no que toca a aspectos musicais.
O álbum vai chamar-se “Klassikobelikamentedropando”- Alimento Sólido, heheheheh parece russo, né? É uma aglutinação das seguintes palavras:

Clássico= Na concepção musical estão incorporados muitos elementos de música clássica.
Bélico= A força e emoção transmitidas nas palavras.
Dropando= A maneira como cuspimos as cenas.
Teremos muito boas participações nacionais, dentre elas Leonardo Wawuti, Ikonoklasta, Kool Klever, X da ?, CFK e Jack ‘Nkanga. As internacionais e o resto saberão mais lá para a frente.


WM: Influências musicais?

KR: Fora do Hip-Hop: Eduardo Paim, Ruca Van-Dúnem, Zé Mónica, Filipe Mukenga, Os irmãos Mingas, Djavan, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Kassav ...éeeee são muitos meu.
No Hip-Hop: Public Enemy, NWA, Rakim, Cypress Hill, Kris Kross, Lords of the Underground (L.O.T.U.G.), Gabriel O Pensador, Naughty by Nature, Luniz, Too Short, Dr. Dre, Gangstarr, DJ Premier, J Dilla, Pete Rock, Common, Kool Klever, Zippy & Nelboy, Paulo Koock e outros.


WM: O que tem ouvido mais recentemente?

KR: Do rap Internacional, ultimamente tenho ouvido muito o álbum “Survival Skills” do KRS-One e Buckshot. Também um coxito de um mano da Tuga, Suarez. Um álbum conceptual, bem acustico, entitulado Blue Note. Não tem aquele Boom Bap mas achei muito rico. É fora do comum mas tem muita arte e imaginação. Do nacional, tenho prestado atenção ao “Madlândia” do nosso irmão Mad Contrario. Fora disto, tenho ouvido outras cenas tipo Madre Deus, Asa, mambos fora do rap. Para falar verdade, também não tenho tido muito tempo para ouvir música mo´rmão.

WM: O que usa para produzir?

KR:
Hardware:
MPC 5000 da Akai Professional
Roland Sonic Cell
Roland MC-303
M-Audio Keystation 88 se
Placa M-Audio 410
Placa Focusrite 26 I/O
Monitores Activos com o subwoofer (Da Behringer)
Duas Guitarras (Uma Acústica e outra Electro acustica)
MacBook Pro e Windows Xp bem maxed out
Mixer Phonic MU1705
e outras tantas tools e gear.
Software:
Nuendo 3 e Cubase 3 sx
Reason 4
FL Studio 9 XXL
Ableton Live 5
Acid 5
Soundforge 9
Um kibutu de VST’s e outras cenas não menos importantes.


WM: Produtores favoritos

KR: Internacionais: Dr. Dre, DJ Premier, Havoc, J Dilla, Mad Lib, Ninth Wonder, Marco Polo, Pete Rock, R. Kelly, Babyface e mais recentemente Black Milk que teve muita influência directa do J. Dilla. Nacionais: Mad Contrario, Conduktor, Leonardo Wawuti, DH, O Laton e o Raiva estão a fazer cenas mais emergentes mas continuam a ser dois dos melhores produtores da banda para mim, o Dji Tafinha, CMC, Alton Ventura, O Faradai e o bro dele da Jazzmática (Não me lembro do nome agora), Xtygmas e há um brother que eu ainda não conheço pessoalmente mas de quem tenho sentido algumas cenas boas e que em breve fará parte da familia Cérebro Records. Ele chama-se Ricardo e ja fez uns beats para o X da Questão, CFKappa e o Inédito (what up Pretoooo!!!), e que está a cargo dos beats do projecto Lusohiphop.blogspot.com do Kratos, que também é membro integrante da Cérebro Records.


WM: Mcs favoritos

KR: Kool Klever, Dabullz, X da Questão, CFKappa (Não é cunha, são meus!!!) Edú ZP, Os Ngonguenha (Todos), MCK, Denexél, Sickskim, os Polivalentes, Lil Jorge, Extremo Signo, Abdiel (Um dos melhores punchliners nessa cena), Valete, STK, Dialema, Kid MC, Boss AC, Eva, Geny, Ivete, Azagaia, Dji Tafinha, Diakota (Tem estado a evoluir muito), J Wimmy, ETM, Common, Mos Def, Talib Kweli, Dead Prez, Nas, Nach, Lupe Fiasco e Black Thought.


WM: Para quem já produziu?

KR: Já produzi para artistas dentro e fora do Hip Hop. Kool Klever, Lil Jorge, KP´s (JB, ETM e Young S), Edú ZP, Phather Mak, Jack ‘Nkanga, Malef**k, Michelle D´voi, CFKappa, X da Questão, Oliver, Roy Kim, PJ Mussungo, Diff, Bitson, DJ Callas, Betty, Nástio Mosquito, Lukeny Fortunato, Salvaterra, Nice G, Ekhuxz, Paulo Koock, a Banda sonóra do filme “Balas e Pistolas” e outras cenas para as rádios e músicos não muito conhecidos mas não menos importantes .


WM: Que beat seu o faz mais orgulhoso e porquê.

KR: É sempre complicado dizer qual deles me deixa mais orgulhoso. Repara que, o orgulho pelas coisas que fazemos, só existe se houver reconhecimento por parte das pessoas. Uma coisa é gostar e outra é sentir-se orgulhoso. Uma vez que cada beat tem uma história diferente, e carga emocional própria, o impacto nas pessoas surge de varias formas, as opiniões divergem e como nenhum reconhecimento sincero tem mais valor do que o outro, não importa de quem vem. Portanto, fica difícil especificar.

Sinto-me orgulhoso por todos os beats feitos por mim porque a dedicação com que me empenho em cada um deles é igual, ou seja, o beat só avança quando eu sinto aquela cena a que chamamos “Aquilo” heheh. Parece orgasmico. Tenho um carinho especial por todos eles, cada um a sua maneira e intensidade mas ... o que me deixa mesmo orgulhoso é o reconhecimento vindo das pessoas.


WM: Projectos de música para o futuro.

KR: Mais uma semana, e começamos com a gravação da compilação “Mantêm-te em Movimento Vol. 1” com os tropas da Cérebro Records. Acreditamos que até a primeira quinzena de Dezembro esteja pronto. “Mantêm-te em Movimento” é um projecto que vai abranger varias facetas da Cultura Hip-Hop e não só. Todas as novidades e movimentações em torno deste projecto, serão informadas á seu tempo.

Estamos a finalizar os Álbuns do CFKappa e do X da Questão, agora em fase de negociação para edição. Depois dessa fase, estarei mais livre para começar a trabalhar no segundo Álbum de Kool Klever e também mostrar a minha versatilidade como produtor de música trabalhando noutras cenas arquivadas, que não têm nada a ver com Hip-Hop.

Wakuti + Cérebro = Liberdade + Consciência

Fonte: Wakuti Música

lusohiphop.blogspot.com