1.Já é do conhecimento que AKKA BILL é um dos mentores da KOMPILAÇAO MIC ABERTO, de onde partiu a ideia de criar esse Projecto?
R» Sim. Na verdade o projecto é fruto duma conversa que tivemos (eu, Genial e o Indy Braga), em que questionávamos sobre o Movimento HIP HOP nas nossas bandas (Kassenda, Morro Bento e Samba), onde surgiu a ideia de unirmos o útil ao agradável e criarmos uma espécie de colectânea em que participassem vários MCs (anónimos), de formas a mostrar seus trabalhos e mostrar que existem talentos escondidos…
2.Quem é e qual é a função da grande família nesse Projecto?
R» A GRANDE FAMÍLIA ANGOLANA é um Clube de Amigos associados da Internet, através de um chat do MSN, de qual eu sou co-fundador e CEO, que tem vindo a crescer assumindo protagonismo social promovendo encontros e debates sobre a vida social no geral e da juventude em particular. Hoje somos mais de 200 membros activos em que a maioria se conhece pessoalmente. O grupo está a prepara-se para abraçar Projectos Sociais, em que, por exemplo, está a fazer recolha de bens de primeira necessidade e diversos, bem como envidar outros esforços para em Janeiro de 2011 fazer uma doação ao lar de acolhimento de crianças desamparadas e necessitadas, Programa Criança Feliz da Paróquia de S. João Calábria, sito no Bairro Kassequel. A GRANDE FAMÍLIA ANGOLANA figurou-se como promotora e apoiante do projecto MIC Aberto.
3.Qual foi a reacção do pessoal quanto a Kompilaçao e como tem sido até agora?
R» No princípio o pessoal via o projecto com cepticismo, mas com tempo a cena foi se tornando mais popular e os comentários positivos sobre o projecto cresceram surpreendentemente. Os manos postaram em todos os seus blogs e várias páginas da Internet e recebi feedback de vários países (Moçambique, Brasil, Portugal, Rússia, Alemanha e Holanda) e vários manos residentes nas províncias de Angola.
Tivemos 2 vendas oficiais e o pessoal na diáspora mostra-se muito interessado e tem solicitado o envio do CD por correio.
4.A venda do produto foi programada em vários locais ou nem por isso?
R» Sim, programamos a primeira venda no nosso block (Morro Bento), depois no Largo da Vila Alice e está em carteira a venda e sessão de autógrafo para a província de Benguela e em outras províncias. Deste modo estamos abertos a parcerias nas províncias.
5.Voces já pensaram em fazer um projecto dessa natureza, mas apenas com rappers angolanos que residem noutras provinciais?
R» A ideia é óptima, nunca tínhamos pensado nisso ainda, mas já agora vamos analisar. Porém esses projectos requerem gastos e não temos ainda nenhum apoio, é tudo por nossa conta, portanto, pode não ser para tão breve.
6.Depois da sessão de vendas, o que virá?
R» Pensar em realizar um show com os artistas que participaram. Estamos a pensar também em dispor para DOWNLOAD FREE em 2011 para o pessoal residente no estrangeiro (a pedido dos mesmos) e não só.
7.Já pensaram em criar um concerto alusivo ao Projecto?
R» Como disse antes, já pensamos sim. Só estamos a preparar as condições para tal. Sabe-se que não é fácil realizar um espectáculo, principalmente quando se trata de um trabalho ainda recente e totalmente Hip hop, porém, um espectáculo faz parte da trajectória de qualquer músico ou projecto musical.
8.O que tem feito é uma grande iniciativa e benéfico para o hip hop, já pensaram em criar o volume II?
R» Vamos criar com certeza! E até com novos músicos, mas não tão breve. Queremos que o Volume I seja bastante explorado e bem consumido. E prometemos melhorias no Volume II em todos os sentidos. A tendência é dar sempre o melhor aos nossos fãs…
9.Usarão o mesmo método de seleçao das tracks ou haverá inovações?
R» Haverá inovações, com certeza, e queremos trabalhar com mais profissionalismo ainda. Neste volume, recebemos muitas músicas com baixa qualidade sonora. Queremos melhorias a dobrar no próximo.
10.Para quem estiver interessado em participar na próxima saga, o que deve fazer?
R» Deve antes fazer por merecer… mostrar profissionalismo e qualidade. Temos disponível o studio Punch Recordz e, se quiserem, entrem em contacto, fazemos a gravação e depois analisamos. Mas, desde já, estamos abertos à tudo e todos… tudo em prol do desenvolvimento da arte e do movimento hip hop.
11.Como organizadores do Projecto, o que vocês aprenderam com isso?
R» Aprendemos que nenhum PROJECTO é fácil de se conceber e executar, que o tempo corre. Há que trabalhar com ele! Ganhamos mais experiência e maturidade. Com certeza, no próximo projecto não vamos cometer os mesmos erros.
R» Mais um canal de expansão e divulgação da cultura nacional, e não só. Convém visitar! Aproveito para agradecer pela entrevista e encorajar os manos a continuarem… juntos é possível! O pessoal não perde nada ao visitar esta página, pelo contrário, ganha mais conhecimento e informação. Holla backkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk niggazzzz!!!
0 comentários:
Postar um comentário