Videoclipe com direção de Vras77 homenageia literatura marginal e traz várias participações especiais
fotos: Márcio Salata
“Se a história é nossa, deixa que nóis escreve (…)”. Assim pode ser resumido o videoclipe Poucas Palavras, do grupo Inquérito. Um tributo a quem dedica-se a registrar, artisticamente, a história da cultura popular no país.
Por
meio da literatura, tida como divergente, marginal, periférica, através
dos saraus, surge um novo universo: o das pessoas com livros , papeis e
caneta nas mãos, narrando as próprias histórias. Pensando nisso, e na MUDANÇA a que se propõe a fazer, o grupo INQUÉRITO chega, neste mês de novembro – quando completa um ano do lançamento do terceiro disco – com o clipe Poucas Palavras.
A
obra traz a participação de escritores contemporâneos como Sérgio Vaz,
Ferréz, Alessandro Buzo, Toni C., Sacolinha, entre outros, além da
participação de artistas da cultura hip-hop que tem feito pela história
do movimento, seja através da dança, como Nelson Triunfo, do
conhecimento, como King Nino Brown, da comunicação, como Alexandre de
Maio ou da música e pelas telas da TV, como o MC Max BO.
Com direção de Vras77 e fotografia de Márcio Salata,
o videoclipe assume uma nova estética no rap brasileiro. Todo em preto e
branco, sugere o pensamento literário e artístico e parte para uma nova
vertente, ainda pouco explorada.
A produção marca o trabalho do grupo que há um ano prega o conceito de Mudança, quando lançou o primeiro videoclipe, Mister M, seguido pelo disco com 20 faixas e o clipe Um Brinde,
que se tornou uma campanha mundial de combate ao alcoolismo, sendo
exibido em mais de 200 pontos no Brasil e em cinco no exterior, passando
por escolas, Fundações CASA, assembleias, câmaras e instituições.
O clipe marca também o início de um novo projeto, que terá sequencia com o lançamento do livro #PoucasPalavras, do líder do grupo, Renan Inquérito, previsto para dezembro deste ano.
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