A sua avó com quem ainda conviveu, dizia-lhe que tinha uma costela do seu tio-avô Luís Morais, o clarinetista que por esta época encantava e que gosto de recordar com “Boas Festas!”. Mas o neto, Celso OPP, o artista que se surpreende com o domínio natural de qualquer instrumento de sopro é um dos peculiares músicos do Hip Hop com interpretações provocatórias e interventivas e que, mais do que “rapper” alarga os seus talentos a outros ritmos como o funaná, o kizomba, o reggae e à fusão destes com os tradicionais. Em preparação – “CV-ismo”(civismo) - mistura de estilos como a morna de Cesária Évora ou de Ildo Lobo com o rap: “A ideia é unir para que os jovens encontrem, através da música, a sua identidade, tenham as suas referências, descubram a sua direcção!”, diz Celso Morais que receia algum vazio com a morte “daquela que tinha dentro dela algo maior que ela” se “as politicas não fizerem nada”para manter o seu estandarte no mundo.
por Otília Leitão
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