Com 20 anos de atuação no universo do hip hop, Criolo --então Criolo
Doido-- decidiu que chegara a hora de parar. Reuniu algumas canções que
havia composto --com influências do samba, do brega, do soul e, claro,
do rap-- e, no ano passado, gravou "Nó na Orelha.
Aquele que seria um álbum de despedida acabou por se tornar seu
renascimento. Produzido por Daniel Ganjaman e Marcelo Cabral, o trabalho
ganhou o público de imediato mesmo antes de ser lançado. Bastou a faixa
"Não Existe Amor em SP" ser disponibilizada na internet que o
boca-a-boca fez o serviço.
Em menos de seis meses, Criolo se tornou o artista mais falado --e
ouvido-- da nova geração nesse começo de década. Ganhou respaldo de
medalhões da MPB, como Chico Buarque e Caetano Veloso, e está com a
agenda abarrotada de shows pelo país.
Aqui, Criolo mostra o futuro: canções inéditas ou que nunca gravou e que
poderão estar em seu próximo disco, além de "Bogotá" e "Linha de
Frente", do celebrado álbum "Nó na Orelha".
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