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domingo, 22 de setembro de 2013

Negro em Foco - Lanceiros Negros

Negro em Foco - Lanceiros Negros #Revoluçãogaucha

Lanceiros Negros é o nome dado a dois corpos de lanceiros constituídos, basicamente, de negros livres ou de libertos pela República Rio-Grandense que lutaram na Revolução Farroupilha. Possuíam 8 companhias de 51 homens cada, totalizando 426 lanceiros . Tornou-se célebre o 1.º Corpo de Lanceiros Negros organizado e instruído, inicialmente, pelo Coronel Joaquim Pedro, antigo capitão do Exército Imperial, que participara da Guerra Peninsular e se destacara nas guerras platinas. Ajudou, nesta tarefa, o Major Joaquim Teixeira Nunes, veterano e com ação destacada na Guerra Cisplatina. Este bravo, à frente deste Corpo de Lanceiros Negros, libertos,...

sábado, 22 de setembro de 2012

Negro em Foco - Voce Sabe Quem foi Carlos Mariguella ..?

Sabe é Contraditorio tiu  vejo o Movimento Negro no brasil exaltar tanto Malcon x como revolucionario, ou martim luther king Rosa Parks ... e deixam de lado negros brasileiros que lutaram nao só pelo nosso povo .. mas por todos. Como Luis Gama,Zumbi dos Palmares,João Candido  Mariguella e outros

  Carlos Mariguella .. eu particularmente nao conhecia ate a musica dos Racionais mcs.
Observação: Mariguella é tao negro quanto Malcon X amos sao filhos de pai branco e mão negra, descendetes diretos de escravos.

Conheça Carlos Mariguella AQUI
 

 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Negro Em Foco - Voce Sabe Quem foi Carlos Mariguella ..?

Sabe é Contraditorio tiu  vejo o Movimento Negro no brasil exaltar tanto Malcon x como revolucionario, ou martim luther king Rosa Parks ... e deixam de lado negros brasileiros que lutaram nao só pelo nosso povo .. mas por todos. Como Luis Gama,Zumbi dos Palmares,João Candido  Mariguella e outros

  Carlos Mariguella .. eu particularmente nao conhecia ate a musica dos Racionais mcs.
Observação: Mariguella é tao negro quanto Malcon X amos sao filhos de pai branco e mão negra, descendetes diretos de escravos.

Conheça Carlos Mariguella clique AQUI

sábado, 6 de agosto de 2011

Negro em Foco - Meu nome é África (Nomes Africanos) por @Revistaraca

Como jovens com nomes de origem africana driblam situações de deboche e preconceito e, ainda assim, se mantêm orgulhosos
 

Tenka Dara e suas filhas Mimbi e Iaomim: tradição familiar mantida


No início, Ayo Shani sofria muito com as piadas e apelidos, agora, "Tenho orgulho do meu nome"

Carlos, Luiz, José, Francisco, Ricardo e Silvia. A primeira chamada do ano letivo, no qual muitos alunos fazem a primeira ligação do nome à pessoa, é um ato corriqueiro na trajetória dos estudantes brasileiros. É momento de trocar os primeiros olhares com os colegas e começar a formar laços de amizade. No entanto, quando a professora, de forma insegura, clama por Tenka Dara, a sala se envolve em um clima de estranheza, geralmente seguido por deboches, cochichos e piadas. Essas foram cenas comuns nos primeiros dia de aula de Tenka Dara Pinho, de 32 anos. "Na escola não foi fácil carregar a escolha dos meus pais, um nome tão diferente. Ganhei vários apelidos como 'penca' e 'vem cá', enquanto outros alunos faziam trocadilhos como tem caderno, tem caneta, tem cadeira", relembra a paulistana, radicada no Rio de Janeiro. Uma das filhas do músico e ativista Antonio Carlos "TC" Santos Silva - que batizou seus herdeiros com nomes de origem africana e inglesa, Tenka aprendeu, ainda pequena, a lidar com as brincadeiras e as atitudes desrespeitosas de colegas de classe. "Aprendi a não dar ouvidos às brincadeiras. Essa é a melhor maneira de anular o efeito delas. Quando o desprezo não funcionava, partia para argumentação e levantava discussões sobre a diferença. Uma coisa boa foi aprender ainda pequena a me defender com argumentos."

MEU NOME, MINHA IDENTIDADE
Raiva! Essa foi a palavra encontrada por Chindalena para resumir seu sentimento, quando, no primeiro dia de aula em sua nova escola, um colega de classe, por quem ela havia simpatizado, riu de seu nome. "Eu senti muito por simpatizar com um menino interessante, mas tão babaca". Segundo Andreza Gava, psicóloga comportamental-cognitiva, esse tipo de comportamento debochante é considerado bullying e pode trazer transtornos que prejudicam a criança, dentro e fora da sala de aula. "Na escola, as crianças buscam ser aceitas pelos colegas e, justamente neste ambiente, se deparam com os maiores desafios. Existem crianças que, para atrair a atenção dos demais, fazem uso de imagem negativa de alguns alunos. Nomes diferentes daqueles considerados padrão no ambiente escolar podem contribuir para o bullying." Ainda de acordo com a especialista em estresse, os pais que escolhem nomes diferenciados têm um papel de extrema importância na formação do caráter das crianças, já que são vistos como exemplo pelos seus filhos. "Pais que demonstram orgulho pela sua origem e raça, por si só, já são modelos de como os mesmos devem se defender do mundo, se portar perante as diferenças. É importante que os filhos saibam a origem e o significado do nome, pois isso os ajuda a ter 'argumentos' diante de piadas", adverte Andreza.

 Kimba, de 11 anos, nova geração e velhas brincadeiras

A educadora Chindalena Ferreira Barbosa, moradora de São Paulo, é outra brasileira que tem em seu registro um nome tipicamente africano e que lhe rendeu momentos marcantes no colégio. Ao ser transferida para uma nova escola, Chindalena recebeu um conselho de sua mestra. "Mudei de escola na 5ª série. A professora estranhou meu nome e sugeriu me chamar de Lena que, diante da vergonha do primeiro dia numa turma diferente, aceitei. Mas, como nunca havia sido chamada assim, acabava não atendendo a professora", relata. "Ainda hoje, em qualquer lugar onde me apresento, as pessoas estranham, mas já estou tão acostumada e tiro essa situação de letra", afirma Chindalena, que atua na coordenação de projetos da Associação Frida Kahlo. Tenka Dara e Chindalena - nascidas respectivamente em 1979 e 1981 - são de um tempo em que o conservadorismo de alguns cartórios impedia que pais registrassem seus filhos com nomes diferenciados. Embora hoje estejamos em pleno século 21, nomes de origem africana ainda causam estranhamento.

Kimba Xavier, de 11 anos e irmão mais novo de Tenka, também teve que aprender a lidar com as brincadeiras e provocações logo cedo. "Kimba foi o nome que meu pai deu. No começo, eu ficava bravo quando os meninos da escola me chamavam de Simba, do Rei Leão", diz o caçula da família. No caso do menino morador de Campinas, São Paulo, não é raro as pessoas questionarem se Kimba é seu apelido ou nome. E, embora remeta ao continente africano, é de origem inglesa. Aos oito anos, quando descobriu que uma atleta de Trinidad e Tobago tinha o mesmo nome, Kimba disse que queria trocar o seu. "Expliquei para ele e dei vários exemplos de nomes unissex", brinca sua mãe, Denise Xavier.



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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Negro em Foco - Conheçam a DJ,Modelo e Atriz @Pathydejesus




Eu Sou Fã Desta Mulher antes de saber da Ligação dela com o rap antes de saber que ela discoteva ja gostava do trabalho dela, eu so fiquei sabendo da ligaçao dela com o rap ,foi com um fato triste a morte do grande Dj Primo que na epoca era do DJ Ofcial do Programa Manos e Minas.
Depois que soube desta ligaçao forte dela com o rap .. minha simpatia e admiraçao por ela aumentou. portanto o Hoje o quandro "Negro em Foco" é com Ela.
Por Anderson "Hebreu"

Patrícia Dejesus (São Paulo, 28 de janeiro de 1982) é uma modelo e atriz brasileira.


Biografia
 Vida pessoal


Patrícia Dejesus nasceu na cidade de São Paulo. Além de atuar, suas maiores paixões são futebol, música e culinária. Tanto que, em seus momentos de folga, Patrícia pode ser vista facilmente em algum estádio de futebol torcendo pro seu time de coração Santos Futebol Clube, comandando pick-ups ou elaborando alguns de seus pratos preferidos.

É viúva de DJ Primo, falecido em 2008

Carreira


Descoberta em 1994, tornou-se modelo de grande sucesso nacional e internacional, sendo uma das primeiras negras brasileiras a consolidar-se nesse mercado tão competitivo. Sua beleza e sua personalidade forte agradaram e logo Patrícia levou seu talento para longe: Milão, Paris, Nova Iorque, Miami, Cidade do Cabo, Santiago e Buenos Aires. Estrelou grandes campanhas publicitárias de produtos como Vasenol, Seda Keraforce, Sundown, Mc Donalds, Claro, Garnier, cerveja Sol. Atualmente na campanha da Dryzun[2] e é o rosto da linha de transformação e tratamento capilar Relaxima, da marca de produtos profissionais Matrix - parte do grupo L'Oréal.[3] Desfilou para as grifes mais importantes no SPFW e Fashion Rio, além de participar de editoriais de moda de revistas como Elle, Vogue, Marie Claire, Nova, Raça, Corpo a Corpo. Em 2004, foi indicada como uma das dez modelos mais sexies do Brasil, segundo a revista GQ South África.


Começou a estudar interpretação em 2005. Como atriz, fez participações especiais na novela Belíssima, da Rede Globo. Participou da trilogia de Caminhos do Coração, da Rede Record, onde interpretou a personagem mutante Perpétua. atualmente assinou contrato com o SBT, onde viveu Alabá, personagem do remake da telenovela Uma Rosa Com Amor, em 2010, e atualmente atua na telenovela Amor e Revolução, com a personagem Nina Madeira.


 Trabalhos na TV


2011 - Amor e Revolução ... Nina Madeira

2010 - Uma Rosa Com Amor ... Alabá

2009 - Promessas de Amor ... Perpétua Salvador

2008 - Os Mutantes ... Perpétua Salvador


2007 - Caminhos do Coração ... Perpétua Salvador

2005 - Belíssima ... Celine


 Mixtape

Download Cique na imagem
 
 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Hebreu Suburbano - Negro Na Televisão - Nao TVejo



Shalom Mano e Minas Irmao e Irmãs.Hoje Irei Tocar num Assunto que Incomoda a muitos Negros.A Presença do Negro na TV. Sera que Estamos Contente com a Quantidade de Negros na TV?Sera que os Negros que estao La Pelo menos Representa nosso Povo? Vou Responder a Primeira Pelo menos eu Nao Estou Contente com a Quantidade de Negros......

Veja a Materia no Blog Hebreu Suburbano

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Jovens Negros Responde a Revista Raça o que pensam do mês da negritude brasileira

 20 De Novembro
Consciência negra, atitude, cultura, educação, autoestima... Nossos leitores dizem o que pensam do mês da negritude brasileira



THIAGO PEREIRA
26 ANOS, RAPPER, SÃO PAULO/SP

"Acredito que todo negro que tem consciência da sua origem e de suas raízes, deve tentar informar àqueles que não têm noção nenhuma de sua história e de quem são. O Brasil deixou os negros sem identidade, sem cultura e, por isso não temos grandes lutas em massa a favor dos nossos direitos. Para contribuir tento informar meus irmãos pardos ou negros sobre diversas coisas, para tentarmos entender que existe um grande preconceito no Brasil, mas que está de uma forma oculta.
Quando tivermos noção de quem somos realmente, teremos mais igualdade nesse país. Já iniciamos este projeto com alguns resultados, mais ainda falta muito. Numa escala de 0 a 100, em minha opinião, estamos ainda em 15%. Para nós, que somos a metade de população, ainda é muito pouco!"



Foto Divulgação
ANDRÉ PETRONILHO
34 ANOS, EXECUTIVO DE VENDAS E MODERADOR DA COMUNIDADE DA REVISTA RAÇA BRASIL NO ORKUT, SÃO PAULO/SP

Para ele, consciência negra é a forma na qual pensam ou mesmo idealizam a inserção do negro na sociedade brasileira e, entre os fatores de maior relevância para se chegar a ela, ele destaca a educação. "Através da educação podemos almejar mais conhecimento cultural e melhores empregos. A sociedade ainda nos vê com espanto quando se depara com um negro advogado, médico, engenheiro, gestor", afirma André, que aproveita para cutucar aqueles que se valem apenas da data para afirmar sua negritude "Grande parte das pessoas pensa em discutir este assunto somente na semana da consciência negra. É um fator negativo", alerta este brasileiro negro. Ele ainda aponta a cultura negra como um traço forte e de maior valorização da raça.

Foto Divulgação

RAFAEL FAUSTINO JUNIOR
23 ANOS, DESIGNER DE MODA, SÃO PAULO/SP

"É se apegar à luta e buscar conhecimentos e qualificações. Não deixar se abater por quedas que tenha no caminho e lutar sempre, porque, como uma pessoa de qualquer outra raça, o negro tem muita capacidade. Educação e cultura são fundamentais. A partir do momento que o conhecimento é inserido em sua vida, o negro pode mudar sua forma de pensar e, de forma consciente, lutar por seu sucesso profissional"




POLLYANNA NICODEMOS
28 ANOS, HISTORIADORA, ESPECIALISTA EM GESTÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS EM ÁREAS URBANAS, BELO HORIZONTE/MG

"Entendo a Consciência Negra como um posicionamento político, social, cultural e de afirmação da negritude. Além do mais, essa consciência nos fortalece na luta por uma verdadeira inclusão do negro nos principais espaços da sociedade, e, sobretudo, no combate à discriminação e ao preconceito racial, fatores presentes na vida de negros e negras brasileiros. Acredito que a educação em diálogo com a cultura é o fator mais importante para a construção e o fortalecimento de uma Consciência Negra, uma vez que, através de nossos estudos e pesquisas, podemos desconstruir as representações sociais negativas, que foram construídas ao longo do processo histórico em relação à população negra e, sobretudo, combatero racismo, entendido como uma estrutura de dominação, baseada na ideia de existência de uma hierarquia entre os grupos étnico - raciais"


Foto Divulgação

GISELE MACHADO
30 ANOS, RELAÇÕES PÚBLICAS E ASSESSORA DE IMPRENSA, RIO DE JANEIRO/RJ


"Sou negra, brasileira e com muito orgulho"
O que é consciência negra pra você?
É saber que a minha raça merece ser respeitada, é conhecer a minha história e defender o meu espaço. É ter a capacidade de lutar por uma sociedade justa e igualitária, quando temos todas as ferramentas e justificativas para tomar o poder. Somos maioria!

Qual fator é mais importante para se chegar a ela mais rapidamente?

Com a educação e a cultura. Através delas, o negro valoriza sua identidade, conhece sua história e esclarece seus questionamentos.

O que existe de positivo para se comemorar e de negativo para se lamentar?
A coragem que a raça negra tem tido em lutar para conquistar seu espaço, se destacando e combatendo as desigualdades é o lado positivo. O negativo é que ainda existe uma maioria na sociedade que não consegue enxergar esse avanço alcançado pela negritude.
O que você costuma fazer para valorizar ainda mais a raça Negra em nosso país?
Propago de forma positiva a minha raça para os quatro cantos do mundo e grito para quem quiser ouvir: Sou negra, brasileira e com muito orgulho! Quem quiser que me engula!



Foto Divulgação




JANAÍNA SILVA
18 ANOS, ESTUDANTE. OSASCO/SP

"Além de uma homenagem a Zumbi dos Palmares, o mês de novembro é para nos lembrarmos de onde viemos e como somos vistos pela sociedade. Consciência Negra para mim é tentar evitar qualquer tipo de discriminação, seja de cor, idade, opção sexual ou religião. Na minha opinião, a cultura é o fator mais importante para se chegar a ela"


Foto Divulgação
JEFFERSON SILVA DE OLIVEIRA
17 ANOS, APRENDIZ DE MARINHEIRO, RIO DE JANEIRO/RJ
"Para mim vai além de um feriado no ano e deveria ser comemorado todos os dias. Consciência Negra é ter orgulho de ser herdeiro dos escravos guerreiros; é olhar no espelho e se sentir honrado em ter uma pele tão linda; é ter o mesmo sangue dos mais fortes e bravos trabalhadores que existiam e existem e, mais que tudo, é uma homenagem a quem derramou sangue e suor pra resgatar o nosso valor. Muita coisa mudou de uns tempos pra cá, a discriminação baixou muito, apesar de não parecer, as pessoas estão compreendendo que cor não julga caráter. Pelo menos aqui na Baixada Fluminense onde nasci e vivo, é muito raro acontecer, a galera daqui já percebeu que isso não está com nada e que brancos e negros estão cada dia se tornando um só. É por isso que devemos comemorar essa vitória, não só para nós negros, mas por todas as pessoas. Somos todos irmãos"

 By Revista Raça Ediçao de Novembro

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Negro em Foco - @Rapnacional : GOG é capa da revista RAÇA

GOG, E SUA RIMA CONTUNDENTE
No mês da negritude brasileira, a revista RAÇA BRASIL está pra lá de especial! Nosso destaque de capa é o rapper GOG, que acaba de lançar seu primeiro livro, A Rima Denuncia, pela Global Editora. Em entrevista exclusiva, o brasiliense dispara todo o seu conteúdo cultural e político, e ainda fala de suas influências literárias, sobre racismo e o atual papel do negro na sociedade brasileira. E algumas de suas letras contundentes como Brasil com P e Fogo no Pavio, são relembradas na matéria do jornalista Alexandre de Maio. Um personagem forte para marcar o dia 20 de novembro. E falando nisso, leitores de várias partes do Brasil expressam suas opiniões sobre o “feriado”. Entre os depoimentos, foi bom perceber que a autoestima, a cultura e a educação foram citadas como itens fundamentais para uma melhor formação da consciência negra brasileira.
Outro entrevistado que chama a atenção é T.Kaçula, cuja vida é dedicada quase que 100% ao samba. Mas o artista e estudante de Sociologia e Política vai além do consagrado ritmo. Para T.Kaçula, o samba é mais que música. “É um excelente instrumento para conscientizar e politizar”, afirma o criador da Rua do Samba Paulista.
Em Olhares Negros, o repórter Roniel Felipe mostra como a popularização da fotografia digital ajudou a mostrar a visão de mundo e negritude de várias pessoas que não tinham condições de adquirir um equipamento de ponta. E os “fotógrafos da raça” mandam muito bem e ainda conseguem divulgar seus trabalhos para o mundo inteiro.
Nas Páginas Pretas, Maurício Pestana entrevistou em Madri, na Espanha, uma das maiores feministas e antirracistas da América Latina: Epsy Campbel, da Costa Rica, mulher com religiosidade forte que fala, principalmente, da importância da integração negra na América Latina. Leia também um minucioso balanço da igualdade racial na Bahia preparado pela Sepromi. E mais: Congada, a tradição negra; Steve Biko; Seção Estilo, Graffiti, Baú do Hood, Gingas do Brasil, Arthur Bispo do Rosário e muitas dicas culturais.
E nesta edição, grátis, encarte ilustrado com 16 páginas sobre os 100 anos da Revolta da Chibata.
RAÇA BRASIL, CADA VEZ MELHOR E MAIS INFORMATIVA
BLOG DA REDAÇÃO:
SITE:
DIA 12 DE NOVEMBRO, NAS BANCAS!

By RapNacional

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Negro em Foco - @MvBill leva a Periferia à Rede Globo


O poeta dos excluídos vai falar para multidões na novela Malhação

Eu me divirto com os derrotados sem talento em conflito com minhas aparições na TV, desqualificando minhas ações” canta MV Bill na música “Sou Eu” de seu último álbum, o Causa e Efeito. E foi inspirado nessa frase que o Virgula conversou com exclusividade com o “soldado do morro”, homem que sempre deu voz às periferias e agora faz parte do elenco de Malhação, a novela teen de maior sucesso no país.
Bill não é celebridade, não é o cara que você imagina dando pinta na praia e sendo fotografado por paparazzi. O "Mensageiro da Verdade" não perde tempo, batalha por ele e por toda comunidade carente, levando o sentido da palavra globalização ao seu conceito mais profundo. MV Bill ainda não sabe como vai lidar com esse novo tipo de fama, mas sabe muito bem o que quer com sua exposição cada vez maior. “Minha participação acho que ajuda a mostrar pros jovens das favelas que eles podem ser o que quiserem!”, comemora.
Em cena no programa Malhação como Antônio, “um professor de matemática e física, oriundo da periferia, que se formou sem o sistema de cotas. Hoje é bem sucedido, tem grana, é viúvo, tem uma filha e leciona no colégio mais caro do Rio de Janeiro”, Bill acredita poder falar para mais pessoas e levar uma mensagem positiva aos jovens da periferia, além de garantir mais respeito na forma de retratar a realidade da pobreza - “sempre ligada a violência, sempre marginalizada e em formato pejorativo” - nos programas televisivos.
O falso respeito que as classes mais baixas vem ganhando são atribuídos ao aumento do poder de compra - “O crescimento econômico das classes 'c' e 'd' fez a postura de alguns veículos de mídia ser modificada, com isso alguns pequenos passos foram dados, mas ainda tá muito aquém do ideal” -, mas não a uma mudança verdadeira. É aí que entra a nova fase da novela.
Apesar de ainda serem poucos os negros na televisão – muitos se comparado a anos atrás, poucos se comparado a realidade racial brasileira -, o processo de inclusão vem acontecendo: “Acredito que esses espaços não serão doados, serão conquistados!”. Essa é a crença de MV Bill, nada deve ser de graça.
É claro que o poeta e porta-voz de uma realidade distante daquela exibida pela rede Globo não acredita que mudará o mundo a partir da Malhação - “Não acho que devemos esperar que 'Malhação' mude a realidade social do Brasil. Embora o programa traga uma nova temática, um pouco diferente da habitual, não acho que um programa de meia hora diária vá mudar o histórico de exclusão entre a televisão e o povo periférico”. Bill acredita que quem pode mudar esse panorama é o povo.
“Fui convidado pelos diretores e o autor para participar, pois eles queriam trazer um tom mais real à trama e disseram que eu traria credibilidade aos assuntos como gravidez precoce, bolsas pra alunos da rede pública, uso de preservativos, pretos bem sucedidos, casais inter raciais, a importância da educação... Como sempre, questionei pedindo mudanças, deu vontade de participar desse desafio”, explica o ator novato, apesar de acreditar que uma novela não consiga “transmitir fielmente o que é a realidade favelada”.
O rapper acredita que o orgulho racial exibido na televisão influencia positivamente os jovens e espera que os exemplos mostrados ali possam dar novas visões de futuros aos adolescentes das periferias. “Chega de ter o crime como única alternativa. Muitas vidas já foram perdidas com essa única via; as comunidades precisam de mais lideranças e menos criminosos”.
Quando perguntado sobre a cultura brasileira de associar o sucesso e o crescimento profissional e financeiro a uma tentativa de abandonar as raízes, o passado e sua condição humilde, Bill é taxativo: “Não chamaria de cultura brasileira, mas de comportamento medíocre dos derrotados! A fila anda e o bonde não para!”. E a gente concorda com ele!


By Site Virgula

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Negro em Foco - O Sambista e Humorista "MUSSUM"


Grande Sambista e Humorista Brasileiro


Mussum
Nome completo Antônio Carlos Bernardes Gomes
Nascimento 7 de abril de 1941
Rio de Janeiro (RJ)
Brasil
Falecimento 29 de julho de 1994 (53 anos)
São Paulo (SP)
Brasil
Ocupação Músico, humorista e ator
Trabalhos notáveis Os Trapalhões












Antônio Carlos Bernardes Gomes, mais conhecido como Mussum, (Rio de Janeiro, 7 de abril de 1941 — São Paulo, 29 de julho de 1994) foi um músico, humorista e ator brasileiro

Como músico foi membro do grupo de samba Os Originais do Samba e como humorista, do grupo Os Trapalhões.

Carreira

Mussum teve origem humilde, nasceu no Morro da Cachoeirinha, no Lins de Vasconcelos, subúrbio do Rio de Janeiro. Estudou durante nove anos num colégio interno, onde obteve o diploma de ajustador mecânico.

Serviu na Força Aérea Brasileira durante oito anos, ao mesmo tempo em que aproveitava para participar na Caravana Cultural de Música Brasileira de Carlos Machado. Foi músico e sambista, com amigos fundou o grupo Os Sete Modernos, posteriormente chamado Os Originais do Samba. O grupo teve vários sucessos, as coreografias e roupas coloridas os fizeram muito populares na TV, nos anos 1970, e se apresentaram em diversos países.

Antes, nos anos 1960, é convidado a participar de um show de televisão, como humorista. De início recusa o convite, justificando-se com a afirmação de que pintar a cara, como é costume dos atores, não era coisa de homem. Finalmente estreia no programa humorístico Bairro Feliz (TV Globo, 1965). Consta que foi nos bastidores deste show que Grande Otelo lhe deu o apelido de Mussum, que origina-se de um peixe teleósteo sul-americano.

Em 1969, o diretor de Os Trapalhões, Wilton Franco, o vê numa apresentação de boate com seu conjunto musical e o convida para integrar o grupo humorístico, na época na TV Excelsior. Mais uma vez, recusa; entretanto, o amigo Manfried Santanna (Dedé Santana) consegue convencê-lo, e Mussum passa a integrar o quarteto (que na época ainda era um trio, pois Zacarias entrou no grupo depois) que terminaria tornando-o muito famoso em todo o país. Mussum era o único dos quatro Trapalhões oficiais que era negro (Jorge Lafond e Tião Macalé, apesar de também negros e atuarem em vários quadros com o grupo, eram coadjuvantes).

Apenas quando Os Trapalhões já estavam na TV Globo, e o sucesso o impedia de cumprir seus compromissos, é que Mussum deixou os Originais do Samba. Mas não se afastou da indústria musical, tendo gravado discos com Os Trapalhões e até um solo dedicado ao samba.

Uma de suas paixões era a escola de samba Estação Primeira de Mangueira, todos os anos sua figura pontificava durante os desfiles da escola, no meio da Ala de baianas, da qual era diretor de harmonia. Dessa paixão veio o apelido "Mumu da Mangueira". Também era flamenguista.

O Trapalhão Mussum

Mussum foi considerado por muitos o mais engraçado dos Trapalhões.No programa, popularizou o seu modo particular de falar, acrescentando as terminações "is" ou "évis" a palavras arbitrárias (como forévis, cacildis, coraçãozis) e pelo seu inseparável "mé" (ou "mel", que era sua gíria para cachaça). Numa época em que ainda não havia o patrulhamento "politicamente correto", Mussum se celebrizou por expressões onde satirizava sua condição de negro, tais como "negão é o teu passadis" e "quero morrer pretis se eu estiver mentindo", além de recorrentes piadas sobre bebidas alcoólicas.

Outras frases

* Criôlo é a tua véia!
* Ui, ui, uuui!
* Eu vou me pirulitar!
* Glacinha (gracinha)!
* Casa, comida, três milhão por mês, fora o bafo!
* Cacildis!
* Trais mais uma ampola! (pedindo cerveja)
* Suco de cevadis.
* Ô do jabá!
* Faz uma Pindureta. (querendo fiado)
* Vai caçá sua turmis!

Apelidos

* Azulão
* Buraco Quente
* Caipirinha
* Clementina de Jesus
* Cromado
* "Da Mangueira"
* Grande pássaro
* Kid Mumu da Mangueira
* Maisena
* Morcegão
* Muça
* Pé de Rodo
* Nega da boca do tubo (por Didi)

Outros trabalhos

Mussum também foi garoto propaganda em comerciais de TV dos produtos Etti, do medicamento Hepatovis, do plano de saúde carioca Assim e da ave Chester da Perdigão (neste último junto com seus três companheiros Trapalhões).

Morte

Mussum morreu em 29 de julho de 1994, aos 53 anos, não resistindo a um transplante de coração, e foi sepultado em São Paulo. [1] Deixou um legado de 27 filmes com Os Trapalhões, além de mais de vinte anos de participações televisivas.

Legado


O humorista nunca foi esquecido pelo grande público que conquistou, e recentemente foi lembrado em uma série de camisetas lançadas no Rio de Janeiro, com a imagem estilizada de Mussum e a inscrição "Mussum Forevis".

Após o Rio de Janeiro ser escolhido sede dos Jogos Olímpicos de 2016, vários internautas satirizaram o poster de campanha do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama com a foto do humorista e sob ela a frase "Yes, we créu". Uma sátira a "Yes, we can" (sim, nós podemos) frase de campanha do presidente estadunidense. Também foram produzidas camisetas com a palavra "Obamis".

Uma rua de São Paulo, no bairro Campo Limpo, ganhou o nome "Comediante Mussum" em sua homenagem.

O Largo do Anil em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, teve o seu nome mudado pelo prefeito Eduardo Paes para "Largo do Mussum". Tal ocorreu após abordagem do cantor João Gordo do programa Legendários da Rede Record.

Uma famosa frase do humorista, "Só no Forévis", inspirou a banda brasileira de hardcore punk Raimundos, que utilizou a frase como título de seu álbum homônimo de 1999, bem como título da canção que abre o disco, uma vinheta em ritmo de samba.


MUSSUM NO GRUPO QUANDO ERA DO ORIGINAIS DO SAMBA


Mussum - Originais do Samba - Depoimento na Tv Cultura (1972) 

Originais do Samba no Festival de Sucessos (1977) 


Mussum e Os originais do samba cantam "O ANIVERSARIO DO TARZAN" EM 1978 

MUSSUM JA NOS TRAPALHÕES

MUSSUM ARMANDO UMA PINDURETA 

Os trapalhões - Mussum no mercado do Português 


Karatê do Mussum - Inédito - Trapalhões - Zacarias Didi Dedé - Humor 1982 


segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Negro Em Foco - Excelente Jornalista Joyce Ribeiro


Joyce Ribeiro (São Paulo, 1978) é uma jornalista brasileira.

Carreira

A jornalista começou sua carreira na televisão em 1998, na Rede Mundial, da LBV, onde atuou como produtora e repórter. Na RIT, teve sua primeira experiência como apresentadora de telejornal. Em 2002 foi para a Rede Record, onde atuou como repórter e apresentadora no Fala Brasil. Posteriormente, apresentou também um telejornal diário na Record Internacional.

Em 2005 foi para o SBT, onde de setembro de 2005 até março de 2006 apresentou a edição matutina do Jornal do SBT, passando a seguir a apresentar a previsão do tempo do extinto SBT São Paulo. Em 2008, Joyce chegou a integrar a equipe do Aqui Agora. Atualmente, ela apresenta a previsão do tempo no Jornal do SBT - Manhã e é uma das âncoras do jornalismo do SBT. Costuma substituir Cyntia Benini e Carlos Nascimento, no comando dos telejornais da casa.

A Otima Jornalista Joyce Ribeiro Tambem Ganhou o
Trofeu Raça Negra de 2009.



A jornalista Joyce Ribeiro foi a grande vencedora do Troféu Raça Negra na categoria Jornalismo Televisivo, em cerimônia realizada neste domingo em São Paulo. A âncora do SBT/Alterosa concorreu com nomes de peso, como Abel Neto. Zileide Silva, Adriana Couto, Dulcinéia Novaes, Luciana Camargo e João Santos. A votação para o Troféu Raça Negra foi aberta ao público e é uma das ações que buscam valorizar a luta do negro na sociedade brasileira. Do elenco do SBT, também foram indicados a prêmio o apresentador Netinho de Paula, do programa Show da Gente, Bukassa Kabengele e Janaína Lince, do elenco de Vende-se um Véu de Noiva.

No ano de 2010 recebeu o prêmio Camélia da Liberdade

Joyce Ribeiro, apresentadora do jornal Boletim de Ocorrências, do SBT, foi escolhida pela ONG Ceap (Centro Articulado de Populações Marginalizadas) para receber o Prêmio Camélia da Liberdade, na categoria Imprensa. De acordo com a ONG, Joyce foi a escolhida por ser a única negra à frente de um telejornal nacional e por valorizar, através de seu trabalho, a capacidade e competência da mulher. “Isso faz com que milhares de jovens e mulheres se vejam e se reconheçam capazes de ocupar cada vez mais espaços na mídia”, diz os responsáveis pela ONG.


quinta-feira, 22 de julho de 2010

Negro Em Foco - Afros sim, e com muito estilo


MAIS DO QUE SIMPLESMENTE CORTAR, PENTEAR E APLICAR PRODUTOS, É PRECISO SER DESCOLADO PARA DESFILAR COM OS VISUAIS QUE APRESENTAMOS NESTA MATÉRIA. ESTES PENTEADOS AFROS FORAM CRIADOS E FINALIZADOS PELAS TRANCISTAS DA ONG SEMPRE AMIGOS EDUCACIONAL DE SÃO PAULO. AGORA É COM VOCÊ: SAIA POR AÍ FAZENDO MUITA GENTE VIRAR O PESCOÇO...

POR CIDA SILVA
FOTOS: MARCELLO GARCIA


A modelo Isabella Victorino, 17 anos, é especializada em trança afro. "Adoro meu novo look: o dread me deixa estilosa. Compõe o meu visual 100% black", sorri a negra gata, que é camaleoa e vive mudando. Ela garante que os cuidados com o dread são os mesmos de quando está com cabelo normal. "Basta tratar, lavar com xampu sem sal e condicionador para cabelos quimicamente tratados. E com uma vantagem: o dread ajuda no crescimento."
"Adoro meu novo look: o dread me deixa estilosa. Compõe o meu visual 100% black"



O cacheado natural e armadão de Michelle Lima foi trançado na lateral com fitas coloridas. "Ficou descontraído e ao mesmo tempo romântico", sorri a estudante de 17 anos. Como ela cuida do cabelo? "Uso xampu e condicionador específicos. E após passar creme sem enxágüe, separo as mechas com os dedos para ficar com volume mais comportado e cachos definidos."
"Ficou descontraído e ao mesmo tempo romântico"


Alex Costa
discorda da máxima de que é dos carecas que elas gostam mais, por isso optou pelo cabelo comprido. "Ele já faz parte do meu estilo. Com um visual desse, não tem como não se dar bem com as garotas", sorri o modelo de 20 anos, que costuma hidratar o cabelo uma vez por mês. O resultado? Bárbaro!
"Ele já faz parte do meu estilo. Com um visual desse, não tem como não se dar bem com as garotas"


Yuri Zalcbergas
, baiano de 22 anos, estuda comunicação social. É ele o responsável por este look. "Já estou acostumado", garante. "Divido em mechas de duas em duas e tranço." O segredo para estar sempre de bem com o espelho? "Uma vez por semana aperto os dreads com agulha de crochê." Para dar o toque final, aneizinhos prateados nas trancinhas. "Adoro meu cabelo. É uma forma de expressar como eu sou. Meus gostos, minha filosofia de vida."
"Adoro meu cabelo. É uma forma de expressar como eu sou. Meus gostos, minha filosofia de vida"


Negro Em Foco - Anderson Siva "Eu Acredito em Educação"

Esqueça tudo o que você conhece sobre Anderson Silva, o popular Aranha, 4 vezes campeão mundial de vale-tudo, ídolo do Ultimate Fighintg Championship (UFC) e de milhões de fãs espalhados pelos quatro cantos do planeta.


Esqueça tudo o que você conhece sobre Anderson Silva, o popular Aranha, 4 vezes campeão mundial de vale-tudo, ídolo do Ultimate Fighintg Championship (UFC) e de milhões de fãs espalhados pelos quatro cantos do planeta. Encontramos Anderson em São Paulo em busca não do demolidor, que vemos no octogon (ringue de oito cantos) derrotando os adversários. Nosso objetivo era saber quem de fato é e o que pensa esse fenômeno de popularidade, principalmente no Japão e nos Estados Unidos, além do universo das artes marciais. O resultado desse bate-papo foi uma grata surpresa...

Sua trajetória profissional já é bastante conhecida. E pessoalmente, quem é Anderson Silva?


Nasci em São Paulo, em 1975, e fui morar em Curitiba com meus tios aos quatro anos de idade. Era uma criança muito agitada, hiperativa. Era complicado (risos). Não parava quieto um segundo, minha tia me observava o tempo todo. Ficava fazendo alguma arte fora do normal o tempo inteiro, como tentando ligar o carro do meu tio na garagem, jogava bola e quebrava vidraças, essas coisas. Eu era o terror dos vizinhos!

Foi uma criança brigona?

Não! Até porque lá em casa era meio complicado ser muito indisciplinado ou uma criança mal-educada. Mas eu fazia arte como todas as outras.

Por que você diz que era complicado?

Então, fui criado pelos meus tios em Curitiba. E lá eram todos militares, meus tios e meus irmãos de criação, um regime muito forte, disciplina total. Para você ter uma ideia, mesmo quando não havia aula, tínhamos que estar de pé antes do meu tio, que acordava seis ou sete da manhã. Mas longe dele eu dava as minhas aprontadas, claro, tudo dentro dos limites.

Estudou até que série?

Até o segundo grau, depois precisei trabalhar e abandonei os estudos. O pessoal lá de casa ficou maluco com isso. Minha tia odiou, mas acabei largando para tentar o esporte.


Leia do Resto da Entrevista que Ele Concedeu a
Revista RAÇA BRASIL



sábado, 1 de maio de 2010

Mv Bill Mostrou a Verdadeira Realidade das Favelas [2006]


A escalada da violência no Brasil, tendo adolescentes como protagonistas, vem chamando a atenção e obtendo destaque nos noticiários. A esse respeito, em 2006 foi exibido um documentário produzido pelo rapper MV Bill, filmado nas favelas, entre 1998 e 2006, intitulado 'Falcão – Meninos do Tráfico', que mostra o envolvimento de adolescentes com o tráfico de drogas.

O nome do documentário é em razão do termo "falcão" usado nas favelas, que designa aquele cuja tarefa é vigiar a comunidade e informar quando a polícia ou inimigo se aproxima. É impossível ficar passivo diante de um documentário em que 15 meninos entrevistados morreram e apenas um se salvou.