terça-feira, 22 de junho de 2010

Central Hip Hop Entrevista Rapper Brazuca Renegado



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Renegado é um rapper mineiro nascido e criado na favela Alto Vera Cruz, na cidade de Belo Horizonte. Autodidata, o músico começou a cantar aos 13 anos, ao mesmo tempo em que deu início à sua atuação em movimentos sociais. Em 1997, foi um dos fundadores do grupo de Rap NUC (Negros da Unidade Consciente), com o qual se apresentou por todo o Brasil, além de Cuba e alguns países da América do Sul e da África. Posteriormente, o NUC tornou-se uma ONG, presidida por Renegado, que desenvolve trabalhos socioculturais junto a jovens de comunidades carentes, com foco principal nos jovens do Alto Vera Cruz.

A partir de 2006, o MC passou a dedicar-se à carreira solo e, desde então, vem acumulando uma bagagem de shows e participações em apresentações de outros artistas. Em sua carreira solo, Renegado investe na incorporação de outras referências musicais, como reggae, maracatu, música cubana e samba, além de outras influências da cultura típica brasileira e de tradições regionais - sem, no entanto, abandonar as características do tradicional Rap norte-americano e o apelo social do Rap brasileiro.

Ultrapassando barreiras e misturando ritmos, o MC mineiro tem se destacado na cena Rap/Hip-Hop, aproximando o gênero das raízes musicais brasileiras e apropriando-se de um conciso discurso social. Seu primeiro CD, intitulado "Do Oiapoque a Nova York", lançado no segundo semestre de 2008, foi produzido pelo conceituado Daniel Ganjaman, responsável por trabalhos do Instituto, Sabotage, Mombojó e outros nomes importantes da música contemporânea brasileira. "Acho que o Renegado conseguiu um meio termo entre a temática do Rap feito na periferia e a poesia e o verso da Música Popular Brasileira como um todo", explica o produtor.

Atualmente, Renegado está envovido no projeto internacional “Minha Tribo é o Mundo”. A intenção é percorrer, este ano, países da África, Europa e América (do Norte, do Sul e Central), e gravar uma música em cada um dos países por onde passar, contando sempre com a participação de um ou mais artistas locais. As músicas deverão ser aproveitadas no segundo CD do rapper.


PARA LER A ENTREVISTA ENTRE NO CENTRAL HIP HOP

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