sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Kadypslon com novo album disponivel ''Pandemonium''
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Video: Capicua - Medo do Medo (Prod. Ruas)
sábado, 7 de abril de 2012
W-Magic lança a sua mixtape de estreia ''Mascara'' (Teaser)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Noticiario-Periferico.com - Entrevista Jessica Valeriano #RapBR
Jessica: Sou a Jéssica Barcelos Valeriano, mas uso o nome de Jéssica Valeriano para divulgação do meu trabalho atualmente como MC, sou de Uberaba MG, estudante de Ciências Sociais, aprendiz de graffiteira e que de as vez tenta andar de skate(hehehehehe...só tento).
Hebreu - Fiquei Sabendo q Voce Participava de uma Banda de Punk Rock Procede?..Voce Cantava Nesta Banda?
Jessica: Sim, mas eu não era vocalista, eu era guitarrista, essa banda se chamava D.I.U. (Dispositivo Intra-Uterino) e era uma banda formada só por meninas, essa época foi dos meus 15 anos até os 17 e começo dos 18 anos, mas a banda acabou e depois montei outra banda e comecei a tocar baixo e fazer back vocal, com uns amigos, e depois tive outra banda de metal só de meninas também mas a banda também acabou, vocal eu nunca tinha feito antes. Mas eu sempre fiz letras de música mesmo não sendo vocalista, o problema é que nunca dava certo de alguém cantar o que eu escrevia , acabou que minhas poesias ficaram engavetadas e nunca mostrei pra ninguém, e eu sentia que precisava colocar aquelas letras em prática, foi quando eu comecei a me envolver com o hip hop, já curtia rap antes, mas não me envolvia com o movimento como estou hoje envolvida.
Hebreu - Como Foi Que Voce Teve Contato com o Rap/HipHop? e Porque Resolveu cantar Rap ja que era de uma Banda de Punk Rock..Assim nada Contra, mas sao Ritmos bem diferentes...Continos o Motivos.
Jessica: São ritmos diferentes mas tem muita coisa em comum também, que é o protesto, a indignação com muita coisa, tem muita coisa haver sim, com relação a temas de músicas, ambos os estilos são bem politizados e que contestam algo, afinal o punk no Brasil começou também nas periferias na década de 80 nas grandes cidades, São Paulo principalmente, mas hoje não é assim se tornou algo elitista, mas seu inicio foi periférico. Conhecia já o rap e também curtia graffiti , visitava muitos myspaces e ficava ouvindo os sons, ou então tinha amigos que curtia sabotage e MVBill, inclusive alguns amigos que tive banda ouvia muito também, justamente por ser protesto, e comecei a gostar também, mas que eu comecei a fazer os sons mesmo foi quando conheci o Jonas que faz as produções dos beats das minhas músicas.
Hebreu - Quais Suas Influencias Musicas No Rap e Fora do Rap?
Jessica: No rap eu gosto do Actitud Maria Marta que inclusive fui num show delas em São Vicente que adorei, Visão de Rua e Dina Di, RZO, Sabotage, SNJ, GOG, Z’Africa Brasil, Marechal, Criolo Doido, Beastie Boys, Cypress Hill, Das EFX, Tupac, Flora Matos, Mamelo Sound System, Asian Dub Foundation, Common, Elo da Corrente, Lauryn Hill, MVBill, Thaide e DJ Hum, Pentagono, lurdez da luz, Josh Martinez, Pavilhão 9...De rock que ainda escuto atualmente internacional é Rage against the machine, P.O.D., Limp Bizkit, Deftones, Nofx, Sonic Youth. Nacional eu sempre escuto Dominatrix, Bulimia, Ratos de Porão, Sepultura, Cólera, Restos de Nada . Gosto também de samba e MPB, Cartola, Bezerra da Silva, Clara Nunes, Andoniran Barbosa, Elis Regina, Chico Buarque, Milton Nascimento,Jorge Ben, Tim Maia... Gosto de alguns sons da época Tropicália do Brasil dos anos 70 tipo Novos Baianos, Secos e Molhados, Doces Bárbaros...Gosto de Pink Floyd , Bob Marley, Janis Joplin, Jimi Hendrix...É tanta coisa que escuto e gosto...Putzzz...se for falar aqui não cabe na página....HAHAHAHAHAHA...
Hebreu - Quais Tipos de Temas Aborda em Suas Letras?
Jessica: Não tenho temas fixos, é coisa de momento mesmo.
Hebreu - Neste Momento quais os Teus Objetivos a Nivel Pessoal e Profissional?
Jessica: Quero lança um cd, gravar mais alguns sons que estão prontos falta só gravar, quero concluir minha faculdade que estou na metade do curso já, um dia quem sabe lançar um clip, talvez já começar a dar aula de sociologia em alguma escola, começar a escrever projetos sociais ligado ao hip hop mas com um cunho pedagogico (isso quando já for contratada pra dar aula em algum lugar, ou seja, não é nada certo mas estou fazendo meus corres pra isso), quero montar uma banda pra fazer meus sons(mas agora rap) , quero arrumar um DJ que infelizmente em Uberaba ta difícil de conseguir, tem muito poucos aqui...
Hebreu - O que Acha desta Guerra Entre Musica Comercial VS Underground? e como classifica fica Teu som?
Jessica: Nem sei qual a classificação, como diria o poeta,” quem se define se limita”, então eu procuro fazer meus sons de coração, seja comercial ou não , a música tem que ser verdadeira, independente de ser comercial, underground, gangsta, não esquento muito com isso, e vejo que a música comercial tem esse lance de ser muito superficial a maioria das vezes por ter essa necessidade de vender rápido...Mas em fim se a música é sincera, ela não sai , ela fica...
Hebreu - Como Voce ve a Cena do Hip Hop Femino? Ainda Tem Muito Machismo no Hip Hop?
Jessica: Em Uberaba já tiveram antes de mim outras mulheres que fizeram a cena, mas que hoje estão mais afastadas, Zanza, Hêlo, Patricia... Mas atualmente não tenho visto nenhuma delas fazer som, a não ser que eu não saiba, muitos falam que atualmente sou a única menina a fazer parte da cena, mas não sei se existe outra, e até gostaria que existisse...Hoje muitos me respeitam na cidade, mas muitas vezes o maior preconceito vem das próprias mulheres que vêm o movimento superficialmente, e não conhece meus idéias e meus valores, acham que pelo fato de eu ter muitos amigos homens acham que sou promiscua, e muitos pelo contrario, sou uma pessoa que não curte esse tipo de coisa, tenho minha postura e procuro sempre respeitar, mas não ligo pra isso e , na real, isso é o que me dá animo para continuar, pois vejo que tenho um papel de quebrar essa barreira , esse obstáculo... É assim devido aos valores conservadores desta cidade interiorana que é Uberaba, é uma cidade muito tradicionalista, e infelizmente é assim não só no rap mas em tudo, A SOCIEDADE É ASSIM!!
Hebreu - Qual a Importancia da Oficina de Hip Hop do Lindomar 3L na sua Vida?
Jessica: Lindomar é um amigão!! Ele mora pertinho da minha casa, e me chamou pra ir na oficina, gostei demais mesmo, e participo sempre quando posso, sempre levo minhas letras, agente debate temas importantes pros jovens da oficina, de vez enquando tento um free stylee com os meninos da oficina e é muito divertido, e vejo que lá não é só uma “escola do rap” mas é também uma forma de tirar os moleques da rua, pois aqui no bairro, é muito forte o lance das drogas, crime, e tudo mais, e isso também querendo ou não é uma forma de canalizar os problemas dos meninos que eles já enfrentam mesmo sendo tão jovens, é melhor um jovem com um microfone na mão se expressando e desabafando do que com uma arma na mão ou então usando craque, acho que essa oficina é importante, pois o bairro também é muito mal visto pelo resto da cidade.
Hebreu - Fale Sobre seus Projetos, vi q vc quer Montar uma Banda de Rap Procede?
Jessica: sim...Mas ta difícil, não consigo achar músicos...
Hebreu - Conti ao Pessoal Sobre sua Vinda a Sao Paulo, para o Encontro do Hip Hop Mulher, e Fale como vc Conseguiu Cantar na Casa de Hip Hop de Diadema?
Jessica: Fui no final de Julho para o 2° encontro do hip hop mulher que reuniu mulheres de vários lugares do Brasil, mc’s, graffiteiras, BGirls, Dj’s, tivemos oficinas feito por mulheres dos 4 elementos no 1° dia de evento, e a noite acabei indo no show do Criolo Doido e Rashid, distribui alguns cdzihos artesanais, foi bem massa, e no 2° dia discutimos mais o lance da informação e do conhecimento, discutimos, violência contra mulher, tráfico de mulheres, tráfico de pessoas, abuso sexual, e tudo que envolve o tema gênero, tivemos oficina também de africanidades e até aprendemos a fazer turbantes, foi demais mesmo! A noite no 2º dia coincidiu de ser o aniversário de 11 anos da casa do Hip Hop em Diadema, e algumas amigas me chamaram pra ir pois iria ter um monte de atrações intereçantes, então eu fui e como sempre levei o cdzinho de base que carrego na bolsa, então o EMICIDA não foi , ele seria a ultima atração da noite, foi então que o Dandan falou, “nenhuma menina veio fazer free stylee nem nada, tem alguma que faz som aqui?” Foi então que minhas amigas falaram que eu queria cantar, ai peguei o cd de base e fiz um som lá, o pessoal parece ter gostado...Foi bem massa...hehehehehehe adorei conhecer São Paulo, foi a primeira vez que fui viajar sozinha, achei legal, mas senti saudade da calmaria que é Uberaba...hahahaha São Paulo é frenético...
Pra Terminar a Entrevista vo termina com Bate Bola rapido
Um Livro?
Jessica: O mundo de Sofia
Uma Musica?
Dilma (Presidenciável)?
Jessica: sim...
Dina Di?
Guerreira, eterna...
Jessica Valeriano?
Jessica: Sonhadora que tem o pé no chão.
Obrigado Pela Entrevista e Deixa Um Salve e uma Mensagem aos Leitores do Blog Noticiario Periferico
Jessica: Salve ai para Blog Noticiario Periferico eu que agradeço o espaço, e apoio muito essa atitude de fortalecer a cena e mostrar as pessoas novas que estão surgindo no rap (assim como eu), obrigada a vocês caros leitores por ler essa entrevista, um grande abraço a todos, é nóizz!!! Tamo junto...
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Cris Love Entrevista a Mc Lady R
Hoje trago como a primeira entrevistada a LadyR, uma rapper com muito para mostrar, é uma talento nato. A mim já me cativou com os seus sons, uma jovem simples, mas uma verdadeira lutadora.
Antes de mais quero agradecer o convite, é gratificante para mim saber que há pessoas que valorizam o meu trabalho.
Bom como hei-de começar, LaDy R surgiu de uma maneira espontânea. No inicio do meu envolvimento com a cultura Hip Hop adquiri o pseudónimo Dama di Respect, Dama por ser rapariga e também por achar um nome chique e urbano, Respect uma palavra com grande significado para mim, a palavra-chave da minha vida, a palavra no qual nunca vi e senti na minha vida pessoal. Nessa altura enquanto fui crescendo vi que precisava de um nome mais forte um nome que fica-se no ouvido, optei por transformar o Dama para Lady apesar de ter o mesmo significado mas o contexto seria deferente e o Respect visto que o R é uma letra que gosto muito, optei por reduzir e ficar com a inicial da palavra, surgindo assim o LaDy R um nome curto simples e estratégia um nome que valorizo bastante.
O (R) não tem só um significado mas sim 4 no qual costumo chamar as quatro pontas da minha estrela. Rap, Respect, Revolta, Rainbow três palavras presentes na minha vida cada uma a sua maneira.
* A Quanto tempo estás ligada a este movimento?
Tudo começou quando tinha 12 anos, quando comecei a ouvir Hip Hop tuga mesmo a fundo. Nessa altura não tinha grande conhecimento de Hip Hop tuga apenas escutava sons que o meu colega tinha no mp3 pois também era Mc, curiosidade pelo Hip Hop surgiu. Nessa altura ouvia Valete, Chullage, Kosmikilla, Sam the kid, Xeg, Mind da Gap, Dealema entre outros. Recordo me que nessa altura havia uma revista onde era divulgado o Hip Hop tuga e não só, onde poderia ouvir as novidades, continha sempre com um CD com os Mc da old school e os da nova escola. Todos os meses deixava de comprar almoço, gomas na escola para poder comparar a revista. Coisas de miúda. Nessa altura surgiram problemas pessoais no qual na conseguia lidar a revolta era enorme, hoje olho para mim e penso e agradeço pelo que passei pois se não acontece-se hoje não estaria ligada esta linda cultura. Aos 13 anos decidi desabafar para o meu caderno que na altura chamei de “O meu confessionário”. Todos os dias escrevia algumas rimavam outras não, mas sentia-me bem depois de exprimir tudo que sentia naquele momento fui escrevendo durante anos e anos, sem pensar algumas vez gravar as minhas letras pois achava que ninguém fosse apreciar. Quando entrei para 10º anos conheci três pessoas importantes que iriam mudar a minha vida no rap a Cristina, Mile, Vânia três pessoas que até hoje agradeço o apoio e a confiança que depositaram em mim. Por isso acho que a minha ligação com rap vem já desde de 1998 indirectamente pois na altura só escrevia. Em 2008 tive aquela coragem de gravar o meu primeiro som. Nessa altura não havia condições mas o que fazia e faço é com dedicação e amor por esta cultura. Basicamente o meu percurso no rap foi tardio mas valeu a pena a demora pois agora vejo frutos, e não me arrependo pois o rap é meu desabafo e minha alma é o meu sentimento e o que me trás calma.
* Como é que surgiu este sonho de cantar? E porque?
Como já referi na pergunta anterior eu jamais me imaginaria a cantar, nunca achei que tivesse vocação. Mas percebo que hoje o rap não precisa de ter voz afinada como pensava apenas alma, sentimento, amor e dedicação pelo que se faz. Mas voltando a pergunta o sonho que nunca foi sonho mas passou a ser surgiu depois de ter passado por uma vida difícil, um ambiente pesado em casa, um raramente presente, vários factores no qual foram deixando revoltada com a vida. Sentia-me sozinha desamparada apesar de ter apoio da família e amigos faltava-me algo, então percebi que seria o rap que seria o meu porto de abrigo, assim foi, fui escrevendo sempre letras, mas nunca pensei passar desse ponto.
Não poderei dizer que meu sonho fosse mesmo cantar mas através duma vida difícil construi um sonho no qual pretendo lutar, e de um sonho passou a ser uma necessidade para minha sobrevivência pois sem música não consigo ser eu.
* Fala me do teu primeiro som? Como surgiu o tema?
O meu primeiro som poderia ser um qualquer mas é obvio que o primeiro tem que ter sempre impacto nas pessoas deixar aquela mensagem forte e foi assim que fiz. Então o tema que surgiu foi o “ Cheguei pra Ficar”, achei adequado para altura pois ninguém me conhecia e com este som poderia fazer a minha apresentação e revelar os meus objectivos para estas culturas. Passei a ser mais uma peça desta cultura que tanto prezo Hip Hop tuga.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Daniela Braga aka Mc D - A Nova Aposta dos Diplomáticos

DOWNLOAD AQUI
www.diplomaticos4life.blogspot.com
domingo, 9 de maio de 2010
Headstart Records Apresenta : 16 Barras com W-Magic

Faz o download do som aqui
www.myspace.com/wmagic
www.headstartrecords.com
ANDREIA QUARESMA
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sábado, 16 de janeiro de 2010
Nina - Da Rua Para as Galerias
![[grafite+nina+pandolfo.jpg]](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYhoc2AxPykWE8nLv_y6Q3JkspxiDBbpFaJY86DimBTHm9KIEqpPS2jM9Eavr_Jt_jpkCangBy3XsYvn6ACE6IkWaqhuZ1tpV2EzzpLC7lNir3YbUQ40Px4GvS0XZfVrJteri8dNeCvj1f/s1600/grafite+nina+pandolfo.jpg)
Uma das pioneiras no Brasil em levar a street art para as galerias, Nina já participou de projetos de intervenção urbana em várias cidade do Brasil e ao redor do mundo como: Alemanha, Espanha, Cuba, Suécia, Inglaterra e EUA, em projetos importantes como o “The Graffiti Project” na Escócia, ao lado dos também brasileiros, Nunca e OSGÊMEOS (Nina é casada com Otávio, uma dos integrantes da dupla, de quem adotou o sobrenome Pandolfo.


Em 2008 fez sua primeira mostra solo na Galeria Leme em São Paulo, intitulada “Aos nossos olhos”, onde apresentou grafites, telas e esculturas, feitas em resina, látex vulcanizado, tecidos, rendas e cristais, sempre representando meninas brincando e pintando em momento lúdico. Seu trabalho é sempre inspirado em temas como a infância e a natureza.
Segundo a artista, as meninas de grandes olhos “pretendem exprimir os sentimentos secretos espelhados pela alma”. São expressões que traduzem a inocência do olhar infantil e, ao mesmo tempo, trazem uma faísca de provocação do olhar adulto. Brincando com o fato de que as imagens podem ter diversos significados, seu objetivo é mostrar que podemos levar a vida de maneira mais simples, com mais amor e sinceridade.


A diferença em grafite e pichação sempre foi um tema recorrente e polêmico em relação às administrações das cidades. Em julho desse ano a Operação Cidade Limpa da atual Prefeitura de São Paulo apagou um enorme painel feito por Nina, Nunca e OSGÊMEOS na alça de acesso à Av. 23 de Maio.
Painel esse que na Europa, seria comprado por alguns punhados de euros por um colecionador. Mas, as meninas de Nina ainda estão espalhadas pela cidade. Se você estiver em São Paulo, dê uma olhada para fora. Você pode se deparar com uma delas, de sorriso inocente e olhar maroto.
VÊ MAIS AQUI
Um conversa tranquila com a artista Nina Pandolfo sobre como ela começou sua carreira na arte.
Nesta parte da entrevista Nina fala sobre seus projetos em São Paulo e na Escócia
Nesta última parte da entrevista, Nina fala como é ser agenciada por uma galeria de arte, quais são as diferenças entre o mercado nacional e o externo e também sobre a cultura de arte em geral.
ANDREIA QUARESMA
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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Mc Pameloza " Musicalidade Igual nunca Vi"

Ouça os Sons Dela no Myspace
EMBREVE A MC PAMELOZA IRA NOS CONCEDER UMA ENTREVISTA..AGUARDEM...!
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Mc Pameloza " Musicalidade Igual Nunca Vi"

Ouça os Sons Dela no Myspace
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
10 PERGUNTAS A DAMA BETE - HIP HOP FEMININO

Elizabet Oliveira aka Dama Bete, nasceu em Moçambique em 1984. Aos 15 anos teve a sua primeira aventura na música, com o grupo Blacksystem, que se separou pouco depois, devido aos estudos. Em 2007 assina contracto com uma editora multinacional, a Universal Music Portugal e lança o seu primeiro álbum, intitulado 'De Igual Para Igual'. Este álbum tem participações de peso, como Melo D, Terrakota e Lindu Mona.
Surgiram algumas criticas menos construtivas sobre o álbum e acusaram-na de ser "demasiado comercial".Nesta curta entrevista, a nossa Dama Tuga deixa bem claro o seu ponto de vista sobre o facto de a considerarem comercial, dizendo que "Enfim... Penso é que ninguém sabia quem era a Dama Bete" e descreve-se como uma pessoa que não tem de medo de arriscar e ser como é.
Andreia - Conta-nos como começaste a tua carreira e quais ou quem foram as tuas influências.
Posso dizer que quem me influenciou foi o meu irmão Macaco Simão, as Blacksystem, o Firmino Pascoal (Lindu Mona), a Sara Tavares, que me deu a maior força. Os Terrakota, que muitas vezes me estenderam o microfone nos concertos deles! O Filipe Larsen, que hoje é meu manager e acreditou em mim. As Lweji, que sempre me apoiaram e foram as primeiras a estender a mão! O Melo D pelo apoio!
Andreia - Que tipo de temas costumas abordar nas letras das tuas músicas?
Andreia - O que achas desta "guerra" entre música comercial vs underground? A tua música é comercial ou underground?

Andreia - Como é uma actuação tua ao vivo?
Tenho vários tipos de actuações. Com banda e só com dj e backs! Eu preparo os concertos consoante o sitio em que vou tocar. Tento sempre inovar e trazer coisas novas para o concerto! Dou importância ao look (talvez por ser mulher, lol!). Gosto de estar bem em palco, gosto que todos estejam bem!
Andreia - Vives somente da música ou tens outra profissão?
Estou a trabalhar no meu próximo álbum. A levar a produção mais a sério. Estou a voltar a promover eventos!
Andreia - Mesmo que não consigas ter sucesso na música, vais continuar a lutar até conseguir?
Acho que nunca vou desistir. Porque é a minha vida. Posso dizer que é muito difícil viver da música. Mas é mesmo um vício e não consigo largar. Não digo que vou ser para sempre a Dama Bete, pois o futuro é uma incógnita. Mas a Elizabet vai estar sempre dentro do meio musical. Seja como promotora, como agente, como produtora, como dj... O bichinho da música está dentro de mim!
Andreia - Deixa uma mensagem especial aos leitores do Black Vibe.
Acreditem nos vossos sonhos e lutem por eles! Nada é ao acaso. Quem trabalha é quem alcança! Obrigada Andreia, pela entrevista! :D
ANDREIA QUARESMA
BLACK VIBE
domingo, 25 de outubro de 2009
Nega Gizza " A Voz Ativa do Hip Hop Feminino

História
Nega Gizza nasceu em Brás de Pina, subúrbio do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. Filha de empregada doméstica, aos sete anos, vendia refrigerante e cerveja com seus irmãos no Centro do Rio. Mesmo tendo parado de estudar na sétima série, por não conseguir conciliar o trabalho com os estudos, Gizza sonhava em ser jornalista. Aos 15 anos, quando escutou um programa de rap pela primeira vez, identificou-se imediatamente com o estilo.
Após a perda de seu irmão, Márcio, morto pela polícia aos 27 anos, MV Bill a “adotou” como irmã, convidando para participar de sua banda como backing vocal.
Entre 1999 e 2000, a rapper foi a primeira locutora de uma rádio de rap, no programa Hip Hop Brasil, da Imprensa FM. Em 2001, Gizza venceu o Prêmio Hutúz - o mais importante prêmio de rap da América Latina - na categoria de "melhor demo de rap". Seu primeiro CD conta com um time de primeira na produção: Zégonz (o DJ Zé Gonzalez, do Planet Hemp, que também trabalhou com Xis), DJ Luciano, Dudu Marote (dono do selo Muquifo Records), MV Bill, Gustavo Nogueira e Daniel Ganja Man (do coletivo Instituto, de São Paulo).
Em Na Humildade, CD lançado em 2002, Nega Gizza veio mostrar que as mulheres também podem ter espaço num mercado dominado por rappers do sexo masculino e sua voz forte pode abrir os caminhos para toda uma nova geração de novas vozes femininas.
Ainda no mesmo ano lançou seu primeiro videoclipe, Prostituta. Dirigido por Kátia Lund e Líbero Saporetti e com fotografia de Ricardo de La Rosa, o clipe denuncia a realidade da prostituição no Brasil.
Esteve em Cuba com Kátia Lund, registrando imagens e depoimentos para a produção do documentário "Fab, Hood e Pablo", que fala sobre rappers do Brasil, Estados Unidos e Cuba, ainda não finalizado. Em 2003, recebeu o Prêmio Orilaxé (Grupo Cultural Afroreggae) como melhor cantora.

Assim como MV Bill e o produtor Celso Athayde, Nega Gizza é uma das fundadoras da CUFA (Central Única das Favelas), uma organização não-governamental cuja forma de expressão predominante é o hip hop e que visa promover a produção cultural das favelas brasileiras, através de atividades nos campos da educação, esportes, cultura e cidadania. Nela, jovens de comunidades produzem videoclipes, documentários, shows, além de participarem de oficinas que trabalham com elementos desta cultura. Gizza também é uma das produtoras do Prêmio e do Festival Hutúz.
Videos
Nega Gizza Prostituta
Nega Gizza - Testa de Ferro
Depressão-Nega Gizza
Nega Gizza - Vídeo Clip 'Responsa Social'
Video clipe produzido para a Petrobras com o tema Responsabilidade Social.Musica
Nega Gizza - Fiel Bailarino

Download de Musicas da Nega Gizza Tirada do Proprio site dela
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Flora Matos - MC?

01 - Autodidata
02 - Basta acreditar
03 - Carta para um MC
04 - Esplanada rodoviaria
05 - Bela vista
06 - Amar E
07 - Cada Flash um Cep
08 - Mundo Pequeno
09 - Não tive o que não quis ter
10 - Samba de Rua
11 - Veu da noite (Remix)
12 - Inventa
13 - Mundo Pequeno by Dj Cia
14 - 21 de Junho
15 - Essencia (part. Wilson Simoninha)
16 - Panturrilha PRFE
17 - Véu da Noite (Ao Vivo)
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Shaka na Muve feat Sandra di AZ
domingo, 26 de julho de 2009
Jean Grae, A força do Hip Hop Feminino

Jean inicialmente trabalhou sob o nome de What? What? e no meio dos anos 90 juntou-se ao grupo de Hip Hop Natural Resource. Durante este período ela estabeleceu laços fortes com o grupo Brooklyn Academy, com o qual ela iria colaborar durante toda a sua carreira Os Natural Resource separaram-se em 1998.
Livre para prosseguir com a sua carreira a solo, Ibrahim passou a chamar-se apenas Jean Grae, uma referência ao personagem de X-Men Jean Grey. Em 2002, ela lança o primeiro Lp Attack of the Attacking Things.
Um álbum fresco que era pura dinamite para os nossos ouvidos. Sob beats de produtores consagrados como Mr. Len, Da Beatminerz e Evil Dee, Jean mostrava toda o seu flow . Os criticos escreveram que ela "era a voz mais inovadora no hip-hop desde Missy Elliott ou Mary J. Blige".
Um álbum que se tornou um clássico, com uma sonoridade HipHop e Funky RnB. Surgia um novo talento.Attack Of The.. trouxe-lhe um enorme reconhecimento no meio HipHop e fez com que grandes nomes do HipHop reparassem nela, entre eles The Roots, Talib Kweli, Mos Def e Immortal Technique
Nos dois anos seguintes, lançou mais dois álbuns igualmente reconhecidos, The Bootleg of the Bootleg EP (2003) e This Week (2004). Dois álbuns que mostrava um amadurecimento na carreira da artista, principalmente na forma de cantar e de escrever. Mensagens profundas e um convite a entrar na sua mente e conhecer as suas ideias mais profundas.
Jean conseguiu em apenas 3 anos criar uma carreira sólida e o respeito dos mestres do HipHop. Em 2005, depois de ter dito que estava desiludida com a indústria musical, decide assinar um contrato com a Blacksmith Records, label do repeitado Talib Kweli.
Jeanius (2008) é uma colaboração entre Jean Grae e o ex-Little Brother, 9th Wonder. Programado para ter saído em 2004, Jeanius foi adiado inúmeras vezes por razões desconhecidas, e acabaria por sair apenas em 2008. 9th Wonder encarrgou-se de toda a produção do álbum, transformando-o noutro classico na carreira de Jean.
Jean provou ser uma mulher capaz de aguentar toda a pressão da mídia e mesmo assim manter os seus valores intocáveis. A indúsitria musical desiludiu-a imensas vezes. A sede de poder e o facto de usarem a música para ganhar dinheiro, revoltava-a profundamente. A música é arte, a música é talento, a música é amor. E é assim que Jean sente a música.